O alerta é da colunista de gestão da imagem, Lu Fagherazzi. De acordo com ela, é preciso ter cuidado para saber aproveitar da melhor forma todas as possibilidades que a moda nos oferece. “O somatório das roupas, maquiagem e acessórios que usamos fala aos outros a respeito de quem somos. Mas diante de uma imensidão de possibilidades, como saber se estamos acertando?”, questiona Lu.

“Se quase tudo é aceitável, então quase nada será um erro. Porém, na prática, não se trata necessariamente do que é certo ou errado, mas do que é conveniente principalmente no ambiente de trabalho. Parece que na crença de que tudo é permitido, estamos perdendo a noção de que nem tudo convém, e, no mundo corporativo, esta questão faz muita diferença”, explica a colunista. “Mesmo quem não se importa muito com a moda, precisa prestar atenção ao dress code profissional. Se queremos ser levados a sério, precisamos demonstrar que sabemos onde estamos”.

Lu apresenta uma série de dicas úteis, que podem auxiliar muito na hora de escolher o que vestir. “Se você não trabalha numa academia ou num clube, não vá trabalhar com roupas de ginástica – isto inclui leggins, tênis e afins! Se você não trabalha numa balada, não vá para a empresa com roupa de balada. Cuidado com os decotes insinuantes, saias e vestidos curtos (mais do que dois dedos acima do joelho, é curto!) e roupas coladas. Dê atenção aos tecidos, eles devem ter bom caimento e estar de acordo com o tipo de empresa em que você trabalha “, explica.

“Sapatos: nada mais elegante e charmoso do que uma mulher que anda de salto e nada mais confortável do que uma sapatilha, certo? Independentemente do sapato que decidir usar, veja se ele combina com o traje e com o ambiente em que você trabalha. De uma forma geral rasteirinhas e chinelos não são bem-vindos em ambientes corporativos. Por mais bonitos e adornados que sejam, sempre remeterão a uma situação de lazer e descontração. Entretanto, se decidir usar, pelo seu bem e pelo bem dos seus colegas, nunca caminhe arrastando os chinelos, rasteirinhas ou tamancos! Nunca!”, frisa.

“Nossa marca pessoal requer cuidados especiais como especializações, domínio de novas línguas e cuidados com a imagem, portanto, devemos considerar esta última, como um investimento. Para não errar: Vista-se para o cargo ou função que quer ocupar, perceba em que momento profissional, idade e forma física você está, combine isso com a mensagem que quer comunicar enquanto profissional e então componha seu visual e faça suas escolhas trabalharem a seu favor”, incentiva a consultora.