“Na Casa do Livro, de noite, de dia, tem gente que chega, tem gente que sai, na Casa do Livro, enfim alegria, a tristeza se vai” (Obrigada pelo empréstimo, Agnaldo Timóteo).
“São muitas as emoções”, pessoal! Começando com a alegria de conhecer o militar reformado João Antonio Cavalet, que garantiu ser a leitura da minha coluna imprescindível aos sábados. “Primeiro eu, depois minha esposa”, afirmou. Valeu, caro leitor! São declarações como essa que me animam a continuar bulindo com as palavras.
Por falar em alegria, vejam o que Neri Maia, guarda da guarita da Prefeitura, me respondeu ante uma observação que fiz sobre esta contínua mudança de temperatura: “Apesar dos pesares, sou mais feliz que marreco em taipa de açude”. E completou: “Se tristeza resolvesse os problemas, estaria todo mundo chorando”. Tudo bem! Entendi. Não reclamo mais.
Já Maria Eduarda, uma menininha invocada, me disse, mostrando os punhos, que quer ser “durona”. Perguntei por quê. “Para os guris não me machucarem”. Bom… Cuidem-se, meninos!
Gustavo, um pequerrucho de uns três a quatro anos, frequentador do espaço infantil, surpreendeu a todos ao desenhar Pedro Júnior e o moço do violão se apresentando no palco da Feira. Talento à vissssssssta!
Bárbara, a animadora, que é absolutamente bárbara, me confessou que está maravilhada com a Feira de Bento, pela recepção e pelos talentos. Que bárbaro! Teu sorriso também nos cativou. Volte sempre!
O Toto, da coordenação, gostou tanto de sua estreia na Feira que anda mais faceiro que lambari na sanga (Viu, Neri Maia!). Declarou que adora esse lance de encontro com as pessoas, todas com o mesmo interesse. Pois é! A Eunice também não para de sorrir, especialmente quando curte seus pupilos do “Protagonistas da História”. Parabéns!
É claro que não poderia deixar de ouvir os livreiros. As meninas da “Aquarela” me confidenciaram que dá uma dor na alma vendo os olhos ávidos de aluninhos sem condições financeiras, querendo comprar livros com cinquenta centavos. “A gente até doou, mas são muitas as crianças”, ponderaram.
Já as gurias de “A Videira” observaram, sensibilizadas, a generosidade de baixinhos que tinham grana e que patrocinaram a compra do livro a coleguinhas, para que eles não saíssem de mãos vazias. Que legal!
O Centro Espírita Cacique de Barros mostrou-se um tanto apreensivo com a busca (sutil) de socorro demonstrado por várias pessoas. “É gente que precisa de ajuda espiritual e vem falar conosco. A humanidade está cada vez mais doente”, disse a senhora da banca. É verdade! Precisamos refletir sobre essa questão e tentar uma mudança de atitude.
Há muita coisa boa ainda digna de nota. Fica para a próxima. Mas não posso terminar sem tornar pública uma reclamação coletiva em relação aos barulhentos carros de som passando no ladinho da Feira, com o volume a mil, atrapalhando todo mundo. Cadê o bom senso, cabos eleitorais? Isso não conquista votos, só atordoa. Parafraseando as expressões gaudérias, “além de mais inútil que buzina em avião”, “essa falta de respeito é mais feia que resbalão de porco em lajota”.