O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou na quarta-feira, 20, que a bandeira tarifária de escassez hídrica, responsável pelo encarecimento das contas de luz deve perdurar, pelo menos, até abril do ano que vem. O discurso de Albuquerque vai contra às últimas declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, que garantiu redução nos valores cobrados a partir de novembro.

Conforme o ministro, a bandeira tarifária representa o custo da geração de energia. “Quando ela ficar mais barata, será reduzida ou não será mais necessária”, disse. “Estamos tendo um custo ainda elevado para que possamos passar por isso sem racionamento ou apagão. Então quando as condições melhorarem e nós acompanhamos isso diariamente, as tarifas serão reduzidas”, revela.

Atualmente, a bandeira de escassez hídrica cobra R$ 14,20 a cada 100 quilowatss hora a mais consumido. A nova tarifa é quase 50% mais cara do que a bandeira vermelha patamar 2 de R$ 9,49, que estava em vigor, e resulta em um aumento de 6,78% no valor da tarifa média dos consumidores.

Foto: Ministério de Minas e Energia / Reprodução