Com a criação do Comitê de Operações de Emergência (COE), o Ministério da Saúde vem atualizando os estados sobre a situação dos casos do novo coronavírus na China. Até o momento, não há casos suspeitos no Brasil.

O Ministério tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.

Na sexta-feira, 24, a pasta atualizou os estados sobre as questões de vigilância. Os técnicos do COE detalharam as orientações publicadas no Boletim Epidemiológico para os profissionais de saúde, destacando as definições de como identificar possíveis casos da doença.

Também alertaram os estados das ações que estão sendo preparadas para os portos, aeroportos e áreas de fronteiras, como a elaboração de áudios em inglês e mandarim que vão orientar os pacientes com os sintomas a procurarem unidades de saúde.

Sintomas

Até o momento, é considerado como caso suspeito do novo coronavírus, paciente com sintomas como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, a pessoa precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.

De acordo com a última atualização da OMS, uma nova província chinesa foi considerada local de transmissão ativa. Agora, além de Hubei, com o epicentro em Wuhan, a província de Guangdong também apresenta transmissão ativa do vírus. As novas orientações, incluindo as áreas com transmissão, serão atualizadas e disponibilizadas dentro do boletim epidemiológico, no link: saude.gov.br/listacorona.

O que você precisa saber sobre o novo coronavírus:

  • É um vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus, recentemente identificado na China. Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados de 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
  • Os sinais e sintomas clínicos são principalmente respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar.
  • Se alguém apresentar esses sintomas, o paciente deve utilizar máscara cirúrgica e ser acomodado em quarto privativo. O profissional de saúde deve coletar as amostras respiratórias e encaminhar os casos graves para um hospital de referência para isolamento e tratamento.
  • Para redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, deve-se realizar frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir alimentos, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
  • Além disso, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, manter os ambientes bem ventilados, evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

Fonte: Ministério da Saúde
Foto: Reprodução