Natural de Porto Alegre, Márcia Carolina Rodrigues Ferrari trabalha há 23 anos na área da saúde. Casada há 17 anos com Antenor Ferrari, desde então Márcia e o esposo moram em Bento Gonçalves. O casal tem dois filhos, Carolina, 9 anos e Vitor, 11 anos.
“Vim morar aqui após meu casamento, porque as opções de trabalho para meu marido eram melhores em relação a Porto Alegre. Adotei a cidade como minha, não me arrependo de ter escolhido este lugar para criar meus filhos, terra de muito trabalho, prosperidade, onde fiz amigos maravilhosos e encontrei a família Ferrari, que me adotou como filha”, conta.
A vida de Márcia foi inspirada em seus pais:
“Eles são pessoas muito gentis e educadas, carregavam consigo muito conhecimento cultural, moral e ético. Minha família foi quem me ensinou os valores que trago comigo até hoje e procuro ensinar aos meus filhos: fé, ética e respeito a todas as pessoas”.
Uma mulher alegre e determinada, Márcia é gerente administrativa da Vie Imagem e revela o quanto é realizada em seu trabalho. “Estar com pessoas me proporciona satisfação pessoal e fazer parte da equipe da Vie Imagem é muito especial para mim, porque foi um projeto gerado com muita preocupação e respeito com o ser humano é onde posso contribuir todos os dias com meus conhecimentos”, garante.
Por outro lado, a profissional também revela algumas dificuldades. Lidar com as adversidades, segundo a administradora, é uma delas. “A situação econômica do País é a principal dificuldade; a área da saúde sempre foi muito prejudicada e atualmente ficou muito difícil conduzir as necessidades dos funcionários com as da empresa e dos clientes”, explica. Outro ponto, de acordo com ela é lidar com a perda de vidas. “Perder pacientes que acompanhamos na evolução das doenças ainda hoje me deixa muito triste”, revela.
Mas, Márcia acredita que as divergências aparecem para superarmos e evoluirmos, portanto cita uma música que a inspira: Vida não me conte seus problemas, interpretada por Ivete Sangalo. “Porque essa vida é muito boa e eu quero paz e quero amor. Acredito que precisamos sempre dar ênfase às coisas boas da vida. Temos a oportunidade de fazer nossas escolhas e precisamos enfrentá-las de cabeça erguida e sem muito choro. A tristeza vira doença e o Deus da Vida precisa de nós saudáveis”, afirma.
Para finalizar ela fala sobre sua perspectiva de futuro:
“Estamos vivendo um momento político e estrutural bastante difícil e somente nós somos responsáveis por escolhermos os meios de enfrentar tudo isso. São nossas opções que poderão proporcionar um futuro melhor para nossos filhos ou não”.