Daniel Amadio é comerciante e presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Bento Gonçalves (Sindilojas) há dois anos e meio, mas atua na diretoria da entidade há mais tempo. Amadio começou a carreira em empresa familiar e, até hoje, ele e os irmãos tocam o empreendimento da família. Casado com Iraci, é pai de Ariel e Georgia e avô do Gabriel. Nascido em Bento, vive na cidade há 51 anos. Uma das principais questões abordadas por Amadio é a representatividade sindical, que está cada dia mais forte e presente na comunidade, além da união das entidades de diferentes áreas por meio de projetos e planejamentos.

O Sindicato completou 40 anos de história em 2015 e o seu principal objetivo é representar o comércio de Bento Gonçalves. Amadio comenta a gratificação de ter sido convidado para assumir a presidência. “Acredito que pelo trabalho que estava desenvolvendo na entidade na gestão do Jovino Demari, surgiu o convite de assumir a presidência. Sempre batalhamos pela representatividade e procuramos estar engajados nos assuntos da comunidade. Sempre que solicitados, comparecemos a reuniões para levar a opinião do comércio aos diversos conselhos existentes no município, pois eles decidem muitas coisas em prol da comunidade. O Sindilojas me orgulha muito e, no nosso mandato, de dois anos e meio, consegui otimizar indicadores. O quadro atual é de 516 associados ativos e estamos procurando aumentar a nossa gama de produtos. Temos também uma estrutura que opera muito bem o comercial”, expõe. “Nosso papel é negociar com o sindicato dos empregados a convenção coletiva, que é o regramento entre as partes, para a definição de salários, pisos, benefícios, ou seja, tudo que regra no caso o empregado e seu patrão. Sabemos que este é um ano complicado até mesmo pela situação econômica que estamos enfrentado. Então, não se pode onerar muito a folha de pagamento, pois isso vai gerar demissões. E quando fica muito caro para o empresário ele vai buscar demitir, enxugar seu quadro, então queremos convencer o Sindicato dos Empregados que esse é o raciocínio. Temos que chegar a um consenso, estamos em um estágio bastante avançado, mas ainda faltam alguns detalhes”, pontua. O sindicato também é responsável por reunir as forças necessárias para intervir em determinadas questões. “Por exemplo, se os empresários estão descontentes com algo, é o sindicato que reúne as forças necessárias para batalhar para isso”, destaca.

A união das entidades é importante para que haja uma boa relação e desenvolvimento de projetos em curto, médio e longo prazo. Alguns deles ainda estão sendo estudados. “Procuramos expor nossa opinião e estar debatendo assuntos de interesse da comunidade, sejam eles envolvendo o comércio diretamente ou não. Questões como mobilidade urbana e segurança interessam à classe, mas também acabamos discutindo assuntos referentes a outras áreas como educação e saúde. Também é importante citar que a união das entidades para a resolução de problemas é necessária. Temos um vínculo muito forte e desta forma planejamos o desenvolvimento de alguns projetos e procuramos sempre trabalhar com uma boa relação. Realmente me sinto gratificado com todo o trabalho realizado pela entidade de forma conjunta, com o apoio de toda a diretoria”, conclui.

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