A história dessa mãe começou em 2011, quando decidiu, juntamente com o marido preparar os papéis para entrarem no Cadastro Nacional de Adoção.

Em 2013, o casal Fabiana e Jaime já estava apto para receber os futuros filhos. Em reuniões do Grupo de Apoio à Adoção em Farroupilha, eles começaram a ver que realmente o caminho que estavam seguindo era correto.
A ideia inicial do casal era ter de um a dois filhos, de zero a dois anos, mas definição de sexo e raça não era importante pra eles. Os encontros em Farroupilha fizeram com que eles mudassem um pouco de ideia, e considerassem a aceitação de crianças de mais idade. Uma vez por mês, os encontros aconteciam com outros pais, coordenados pela equipe técnica do grupo de apoio à adoção. Foi então que mais uma decisão foi tomada pela família. Eles repensaram e decidiram que seria possível, sim, adotar irmãos. “Nunca pensamos em ter mais de dois, nossas ideias foram mudando ao longo desse percurso, apesar de sempre pensarmos ser muito difícil criar mais que duas crianças”, afirma Fabiana.

Mas amor de mãe, não falha. Em um daqueles sábados de reunião, algo despertou a atenção da mamãe Fabi. Era a Vitória. Uma pequena menina, de apenas sete anos, que estava ao lado do irmão participando dos encontros. Fabiana olhou, pensou, sentiu o coração bater mais forte e acreditou que aquela menina era sua filha. “Foi como um estalo, algo disparou, algo fez com que eu olhasse pra Vitória de um jeito diferente. É impossível explicar, foi uma ligação muito forte”, conta.

Mas pensa que foi assim tão fácil? Que nada! Ela descobriu que Vitória tinha mais três irmãos e isso resultaria numa adoção de quatro filhos. Ela pensou melhor, conversou com a família, e… “realmente, não dava, seria difícil demais passar de dois moradores na casa, para seis. Já pensou?”, questiona.

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