Em 2015, muito se falou sobre a epidemia que poderia se espalhar pelo Brasil. O motivo era o mosquito Aedes aegypti, uma espécie que precisa de atenção redobrada da população. Entretanto, parece que algumas pessoas esqueceram a importância de não deixar água parada em locais onde possa haver uma grande poliferação do inseto. É o caso de uma casa localizada na Rua Alagoas no Bairro Humaitá que está tomada por lixo, baldes, restos de comida e muita sujeira. Os moradores denunciaram ao Semanário o descaso e a Vigilância Ambiental salienta que o País não está livre de um surto em 2016.
Um morador da localidade que preferiu não ter a identidade revelada, relatou que mora ao lado da casa há mais de um ano e que, desde que chegou ao bairro, a sujeira e o mau cheio estão presente constantemente. “À noite ele sai de casa e volta muito tarde cheio de sacos de lixo. Larga tudo na frente da casa e o que quer guardar coloca pra dentro, caso contrário deixa espalhado pelo chão mesmo”, aponta o vizinho.

Analiz Zattera, coordenadora do Programa de Combate ao Aedes egypti de Bento Gonçalves comenta que o local da denúncia já havia sido limpo há um ano, mas reitera que esse tipo de morador é do tipo acumulador. “Não é que o trabalho seja feito em vão, mas lidamos muito com esse tipo de público e podemos ir lá limpar que daqui há uns meses já estará novamente sujo, pois são acumuladores e para melhorar só fazendo um trabalho psicológico”, garante Analiz.

A coordenadora faz um apelo à população para que denuncie sempre que encontrar um local que possa ser propenso a acúmulo de larvas. “A Prefeitura tem o número gratuito para as pessoas ligarem. As vezes demora para conseguirmos atender todos os casos, pois temos somente quatro fiscais, mas damos atenção a todos”, garante.

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