Bem, agora deu né? Segunda-feira à noite aconteceu “manifestações” em São Paulo e Rio de Janeiro. Já havia acontecido em Porto Alegre. “Manifestações” entre aspas é claro. Na verdade estamos vivendo um período de guerrilha urbana aberta, escancarada, com o respeito às leis e instituições sendo jogado no lixo, literalmente e figuradamente. Comecemos com a “greve” dos bancários. Aliás, é “dos bancários” ou dos “sindicatos de bancários”? Há controvérsias. Ah, sim, haverá quem vai ficar brabinho comigo. Mas, tenho certeza de que há milhões de brasileiros e milhares de bento-gonçalvenses muito, mais muito mais brabos mesmo com eles do que eles comigo. E como não estou aqui para agradar a ninguém, fico ao lado dos prejudicados com essa greve que já se prolonga por 20 dias, deixando as pessoas sem o direito inalienável de ir, de vir, de acessar as agências bancárias. Já o vandalismo… Não, não é “vandalismo”, é BANDITISMO, mesmo. Da pior espécie. Sim, porque há setores da imprensa, partidarizados, que apoiam escancaradamente o “quanto pior, melhor”, visando interesses de seus apaniguados. Professores protestando é uma coisa. Têm eles todo o direito de protestar pacificamente, de reivindicar melhores salários. Só lamento é que não protestem também quanto ao número excessivo de professores que estão fora da sala de aula, pelos mais variados motivos, inclusive por “laudos” que não resistiriam a uma perícia mínima. O que se viu no Rio de Janeiro e São Paulo foi banditismo na verdadeira essência da palavra. As manifestações começaram pacíficas, mas, eis que, de repente, surgem mascarados e começa a destruição, o vandalismo, o BANDITISMO. Desde criança aprendi, nas primeiras vezes que fui ao cinema, que “mascarado é bandido”. Simples assim. E até agora nada mudou. Esses bandidos, facínoras cobrem os rostos, digo, suas caras imundas para promover a desordem, incendiar, quebrar, pichar, agredir, enfim praticar todos os atos que estão longe de ser tolerados por quem quer que seja. O surpreendente, agora, já não é mais esse banditismo. O que surpreende e assusta é a imobilidade de nossos governantes estaduais e o federal. Vivemos uma guerrilha urbana, indiscutivelmente. Por que, agora, já não se deixa de lado as balas de borracha e não se usa algo que os pare, mesmo? Por que “bombas de efeito moral” e não algo que os machuque, que imponha respeito e medo neles, como eles impõe medo no povo? Ah, sim, seria “violência policial”, não é mesmo? E aí setores da imprensa iriam criticar a “falta de diálogo”. Pois é hora de mandar esses “setores da imprensa” e alguns políticos estúpidos para bem longe e agir. Com o emprego de toda a força necessária para impedir esses bandidos de cometerem seus crimes. É hora do exército, já que estamos em guerra. Todos os limites já foram ultrapassados. Há muito tempo. E aí, senhores governantes? É para quando?