Início do ano de 2022 tem o pior número da série histórica do instituto, sendo 629 km² desmatados

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou novos dados referentes ao mês de fevereiro de 2022, que aponta a data como o maior alerta de desmatamento da Amazônia desde o começo da série histórica. Mês passado foram 199 km² desmatados, conforme aponta as medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). Janeiro foi outro período em que os resultados se mostraram negativos, sendo o recorde desde 2016. Portanto, o começo do ano foi de estatísticas negativas para o desmatamento, que soma 629 km² até agora.

O Inpe começou a realizar a contagem de alertas e a quantificar os dados em relação a Amazônia a partir de 2016. Desde lá, tudo é monitorado pelo órgão. O Deter é responsável por produzir os sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que três hectares. Tudo passa no radar da contagem, desde degradação florestal, desmatamento, queimadas, mineração, entre outros.

O espaço que compõe a Amazônia é extenso, cerca de 59% do território nacional, se estendendo pelo Acre, Amapá, Amazonas, Mato grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. Dentre estes, o Mato Grosso foi onde o há maior área de alerta para desmatamentos, sendo de 78 km². Na sequência vem o Pará, com 49 km², Amazonas, com 40 km² e Rondônia, com 23km².

Foto: Valdemir Cunha