Bolo e Guaraná.
Muitos doces pra você”.

SQN! Nem doce nem refrigerante, gente, porque engorda, dá celulite e infartos. Para quem não sabe, hoje estou assoprando velinhas. Velinhas. VELHINHAS. Até o nome me remete à idade. Brincadeiras à parte, como já desabafei aqui, dá medo quando a gente percebe que os anos estão passando rápido, ou melhor, as décadas. Mesmo assim, tento ver o lado bom de tudo e aproveitar.
Os aniversários não são mais os mesmos há muito tempo. Ou talvez eu que esperava demais deles. Ou todas as crianças sejam assim, e quem não cresceu fui eu. Mas sempre achei que aniversário merecia feriado, o presente dos sonhos, a atenção das pessoas, uma tele-mensagem.
Mas hoje gostaria de compartilhar com vocês alguns aprendizados que eu tive nessa trajetória, e que, para mim é tão importante porque achei que nunca ia aprender. Em meio à altos e baixo, a gente vai batendo a cabeça na parede até furar a cabeça. Talvez não hoje, mas um dia vocês irão entender.

Nunca fui feliz por ter mais dinheiro, mas fui triste por não tê-lo.
Difícil a gente equilibrar tudo na vida, não é? Quando eu precisava de dinheiro, ficava triste por não ter. E quando o problema não era dinheiro, não conseguia ficar feliz por não estar precisando. Entenderam? Conclusão: dinheiro é bom mas também me faz achar que tenho mais problemas.

Candy Crush é melhor que muita gente.
Em alguma fase da vida a gente vai querer ficar jogando no celular ao invés de sair, ver alguém (hoje tem a Netflix) ou CONVIVER com alguém. Em que fase vocês estão? Me mandem vidas.

Não me orgulho das minhas marmitas.
Não faço foto de ovo cozido com grão-de-bico. Mas vejo por aí histórias da academia: “de hoje tá pago”, do frango com frango: “foco, força e fé”, do corpo no espelho depois de uma semana caminhando no bairro. Cada um posta o que quer, né, mas depois se eu vejo você pessoalmente com aquela barriga saliente, vou rir mesmo, ok? Conclusão: se você quer levar uma vida saudável, torne-a rotina, não um evento.

Nem tudo é para sempre.
Mas a gente só entende isso depois de 55 litros de vinho, 32 de whisky, 27 festas e alguns maços de cigarro.

Coma, beba e divirta-se
Vamos comer, beber e fazer festa sim! Mas isso não deve ser rotina ou lifestyle. Aproveitar a vida não é servir à comida ou à bebida, elas é que devem servir você, nutrir o teu corpo. Há milhões de anos atrás não existia Nutella, então para de frescura. Conclusão: não é porque vamos todos sair mortos dessa vida que você tem que gastar o dinheiro da aposentadoria com remédios. Cuide-se sim!

Autoajuda não faz milagre.
Deve ser uma das coisas mais idiotas que eu vou falar, mas também uma das mais verdadeiras. De nada adianta comprar 15 livros super moderninhos e engraçados de autoajuda se você continuar fazendo a mesma coisa. Conclusão: a gente só muda quando quer. Não há pessoa, livro, terapeuta que faça a gente levantar a bunda da cadeira se a gente não quiser. Nós temos um poder inabalável dentro da gente, mas nem todos sabem usá-lo.

More sozinho pelo menos uma vez na vida
Se você tiver a oportunidade, é claro. É a melhor, pior e mais engraçada das experiências que se pode ter.

A nossa vida não é bem nossa
É difícil explicar isso sem me enrolar um pouco. Ao mesmo tempo em que nós decidimos o que queremos fazer e ser na vida, também existem os fatores externos que podem mudar o rumo da nossa história a qualquer momento. Por isso tanta gente se frustra com situações e acontecimentos que não estavam planejando. Conclusão: melhor saber contornar as situações indesejadas porque elas vão continuar acontecendo.