Equipe da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, já elabora a estratégia nacional nos mesmos moldes da vacinação contra a gripe; ainda não há data para que a vacina esteja disponível à população

O governo pretende disponibilizar 100 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus no país. A informação foi divulgada pelo secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, durante discussão na Comissão Externa da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 5 de agosto. Segundo ele, a estratégia que está sendo elaborado deve ser construída nos moldes da vacinação contra a gripe.

Com isso, idosos e pessoas com comorbidades devem estar entre os primeiros a receber a vacina, além dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate à doença.

Conforme Correia, pouco mais de 30,4 milhões de vacinas devem chegar ao Brasil entre dezembro e janeiro. Serão dois lotes: um de 15,2 milhões em 2020 e outro da mesma quantidade no início de 2021. A partir de março, o Governo estima que outras 70 milhões de unidades da vacina cheguem ao Brasil. O medicamento está sendo desenvolvido pela farmacêutica britânica AstraZeneca, em conjunto com a Universidade de Oxford, e já se encontra em fase de testes clínicos em vários países, incluindo o Brasil. A estimativa é que cada frasco contenha cinco doses da vacina.

Pelo acordo, a vacina de Oxford produzida no Brasil será distribuída apenas ao Sistema Único de Saúde (SUS) e para agências das Nações Unidas.