Ministro da Economia afirmou que um novo benefício poderá ajudar metade das pessoas que podem recebê-lo, o que chamou de “cláusulas necessárias” para evitar aumento no rombo das contas públicas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que um novo auxílio emergencial pode ser criado, desde que as “cláusulas necessárias” sejam disparadas. “Temos como orçamentar ajuda, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar desequilíbrios”, afirmou.

A declaração de Guedes aconteceu depois de ele se reunir com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e, mais cedo, da Câmara, Arthur Lira. “Se o Congresso aciona o estado de calamidade, temos condição de reagir rapidamente. Mas é muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Estamos preparados para fazer as coisas dentro das proporções”, disse.

De acordo com o ministro, o novo auxílio emergencial pode ser “mais focalizado. Ao invés de atendermos 64 milhões de pessoas, pode ser a metade disso”, revelou. O senador Rodrigo Pacheco cobrou Guedes sobre uma solução para ajudar financeiramente os brasileiros mais vulneráveis.

“Vim externar preocupação em relação a socorro emergencial. Está entregue formalmente ao ministro Guedes essa preocupação do Congresso”, disse o senador. “Senti de Guedes boa vontade de encontrar solução, vai encontrar o caminho para compatibilizar a questão fiscal. Temos que ter sensibilidade humana e socorrer essas pessoas”, concluiu.