Se o cronograma apresentado pelo Ministério da Saúde for cumprido, a previsão é de que os professores comecem a ser vacinados em meados de maio

O pedido de antecipação da vacinação contra a covid-19 em professores da rede estadual de ensino foi assinado nesta terça-feira, 2 de março, pelo governador Eduardo Leite, durante encontro, por meio de videoconferência. A medida é uma resposta do governo para um possível retorno às aulas presenciais, suspensas por determinação de uma liminar na Justiça. Ainda não há resposta do ministro Eduardo Pazuello sobre o pedido, afinal, não há disponibilização de doses suficientes para imunizar toda a categoria. A expectativa é de que os profissionais comecem a ser vacinados em meados de maio.

De acordo com o texto assinado por Leite, a manutenção da proibição do retorno às aulas presenciais, representa aumento no abandono e evasão escolar, além do crescimento do índice de distorção idade-série, com severas perdas pedagógicas. O governador salientou a importância de imunizar a categoria o mais rápido possível. “Entendo que essa é mais do que uma preocupação com os professores, é com a educação em si. É importante que tenhamos os profissionais da área da educação imunizados para dar a eles a tranquilidade que permita o retorno às aulas com serenidade. Precisamos avançar para criar essa consciência perante o governo federal”, destaca.

Atualmente, a ordem de vacinação dos grupos considerados prioritários é definida pelo Ministério da Saúde. Até o momento, o Rio Grande do Sul vacinou mais de 483,1 mil pessoas. Já foram imunizados com a primeira dose trabalhadores da área da saúde, pessoas de 60 ou mais que estão em asilos, povos indígenas, pessoas com deficiência e idosos a partir dos 60 anos.

Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini