O Ministério da Economia realizou um levantamento de dados, indicando que aproximadamente 40 milhões de pessoas deverão ser beneficiadas com as novas parcelas do auxílio emergencial. Desse total, 14 milhões já são beneficiária do programa Bolsa Família. Esta nova edição do repasse de dinheiro está voltada à população em situação de vulnerabilidade social. As novas parcelas ainda não foram definidas pelo governo. O auxílio emergencial foi encerrado no final do ano passado, beneficiando 68 milhões de pessoas, afetadas com a crise da pandemia do novo coronavírus.

Conforme a equipe econômica do governo federal, a expectativa é de que hajam quatro parcelas mensais, ficando entre R$ 250 a R$ 300. De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), o novo auxílio deve iniciar em março, após votação da proposta, e seguir até junho.

Para o novo auxílio emergencial sair do papel, é necessário que o Senado inclua na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo e Emergencial, uma “cláusula de calamidade”, permitindo o pagamento dos benefícios sem estourar o chamado teto de gastos. “É fundamental que haja uma cláusula de calamidade pública para que tenhamos condições de fazer a flexibilização necessária para que haja o auxílio. Vamos trabalhar no decorrer do Carnaval e submeter a proposta ao Colégio de Líderes na quinta-feira, 18”, explicou Pacheco.