O Governo Federal estuda maneiras para estender o auxílio emergencial até o final do ano. A informação foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro na quarta-feira, 19, durante cerimônia no Palácio do Planalto de assinatura de duas medidas provisórias. Segundo ele, há possibilidade de realizar novos pagamentos, porém, o valor das parcelas deverão ser reduzidas.

Conforme o presidente, o assunto já vem sendo tratado entre a presidência e o Congresso Nacional. Segundo Bolsonaro, o recurso utilizado para pagamento das parcelas aumenta o endividamento da máquina pública, por se tratar de valores que não estavam guardados nas contas do governo. “Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. E se o país se endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, os R$ 600 é muito”, disse.

De acordo com o chefe do Executivo, as primeiras conversas com a equipe econômica do Governo apontaram para parcelas de R$ 200. No entanto, Bolsonaro afirma que o valor é baixo. A partir de agora, deverá ser estudado um “meio-termo” para conseguir alcançar a prorrogação dos pagamentos. “Nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade e nós possamos então continuar naquele ritmo ascendente que terminamos [2019] e começamos o início desse ano”, afirma o presidente.

Foto: Carolina Antunes / PR / Divulgação