Coordenador da área de meio ambiente do Tacchini, Renato Conci, pontua que índice se deve a grande utilização de EPIs

A pandemia da Covid-19 trouxe malefícios também ao meio ambiente, entre eles o aumento da geração de resíduos hospitalares. Em Bento Gonçalves, a quantidade recebida do Tacchini em todo o ano de 2020 foi 26,3% maior do que no mesmo período do ano anterior.

Segundo o coordenador da área de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e de Meio Ambiente do Sistema Tacchini, Renato Conci, em 2019 foram gerados 171.300 quilogramas de resíduos, já em 2020, devido à chegada do coronavírus saltou para 216.339. “No enfrentamento dessa pandemia foi utilizado uma grande quantidade de Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) como máscaras e aventais”, analisa Conci.

O mês de maio de 2019 foi o de maior geração de lixo com o total de 15.489 quilogramas. O principal fator, segundo Conci, é a ocupação hospitalar que chegou a 81,4%. No ano seguinte, julho ganhou destaque com 23.588, o que esteve relacionado às internações e procedimentos.

Como é realizado o gerenciamento?

Todos os resíduos sólidos de saúde gerados no Hospital Tacchini são identificados, segregados e armazenados corretamente conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Serviços de Saúde. A destinação para o tratamento final é realizada por empresas licenciadas e especializadas. Os de origem biológica e perfurocortante passam pelo processo de autoclave para desinfecção e posteriormente enviado à destinação final. Já os químicos são coletados e enviados diretamente para o aterro industrial.

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