Uma empresa verde! Que busca constante desenvolvimento sustentável. Qualidade incluída no planejamento, produção e distribuição dos móveis! Essa é a Florense, de Flores da Cunha. Uma indústria que tem a gestão ambiental como valor. “É uma questão de cultura. Surgiu da vontade da direção da empresa e é repassada para toda a equipe”, orgulha-se a gerente de Qualidade Adriana Zamboni, que se dedica a empresa há 26 anos.
Responsável pelas áreas de Segurança, Meio Ambiente e Patrimonial, Elvis Terres, há 16 anos na indústria, relata que, a segunda geração da família entrou na empresa em 1994, momento no qual deu início a preparação para certificação ISO9001 e, na sequência a ISO14001. “Sabíamos que tínhamos algumas questões para melhorar”, afirma.
Na Florense, a educação ambiental passa por momentos distintos com a equipe e com a sociedade. “Começa com a integração quando o funcionário entra na empresa. Assim, aprendem qual a contribuição deles para com o meio ambiente”, descreve Adriana. Conforme ela, os colaboradores aprendem a separar corretamente os resíduos, a otimizar o processo evitando desperdícios e o retrabalho.” A limpeza e a organização da fábrica é o que nos motiva. A nós e a direção”, ressalta Terres.

O impacto ambiental de cada produto

A Florense pensa o impacto ambiental desde a criação do produto. Tem um comitê de produto na empresa, com representação de todas as áreas. Assim, surgindo qualquer produto, vindo de designer brasileiro, ou mesmo da Itália, busca-se saber se há alguma influência, algum impacto maior no meio ambiente. “Queremos saber o que vamos consumir de matéria-prima, de onde vem este material, qual sua origem, se durante o processo vai mudar alguma coisa e se, o que sobra tenha um destino adequado. A grande questão é pensar do início”, acredita Adriana.
Há mais de um ano, a Florense trabalha um projeto focado nos desperdícios do laminado decorativo e uma atenção especial com as embalagens. “Quando definimos um novo material para embalagens, pensamos: este material está saindo daqui assim, ele não é nosso mais, vai ser administrado por um terceiro, esse terceiro vai fazer o que? Ele tem condições de reciclar?”, destaca Adriana. Ainda, as lojas Florense, espalhadas por todo Brasil, recolhem e fazem a destinação dos resíduos quando montam os móveis na casa do cliente. “Todos têm essa preocupação”, acrescenta Terres.
O melhor fornecedor

Conforme Elvis, a Florense decidiu não destinar resíduos para aterro industrial. “Queríamos um aproveitamento mais nobre possível para os resíduos que geramos”, destaca. “O fato de coprocessar encareceu o processo de destinação, mas, apresentamos para a direção e foi unânime a decisão”, afirma Adriana.
De acordo com Elvis, a Florense começou a trabalhar com a Proamb com destinação de resíduos para o aterro. Porém, assim que a unidade de coprocessamento foi licenciada, já começaram a destinar seus resíduos para Nova Santa Rita. “Temos uma história de parceria. O que nos mantém com a Proamb é a confiança que temos no parceiro, de documentação correta, destinação séria e a certificação da Fepam. Estamos bem tranquilos com essa parceria!”, comemora Elvis.