Estamos nos encaminhando para o final de outubro, para o final do ano. O horário de verão, amado por uns e odiado por outros, iniciou no último fim de semana e segue até o terceiro fim de semana de fevereiro.
Enquanto grande parte da população aproveita o calor (?) e esse novo horário para praticar uma deliciosa caminhada no fim da tarde, economistas falam sobre a redução do consumo de energia.
Pois bem… Já que reduz o consumo, a saída é aumentar o preço, não é, presidente Dilma? Foi isso que a Excelentíssima fez. E lembrem que há cerca de um ano, essa mesma Presidente, anunciou a redução na tarifa em aproximadamente 16% para consumidores residenciais. Estranhamente, em período eleitoral.
Quem não ficou surpreso com as manchetes dos noticiários do decorrer da semana, em que foi anunciado um aumento de 14,57% no preço da energia? Eu não fiquei surpresa. Na verdade, eu fiquei foi chocada.

“Mais uma vez eu saliento: é nas urnas, na hora do voto, independente se para vereador, prefeito, deputado, senador, governador ou presidente, que o povo deve protestar”

 

Sim, porque já não basta ser fim de ano, os gastos aumentarem, os preços automaticamente subirem – porque tudo no fim do ano fica mais caro, uma vez que o comércio sabe que vamos comprar e era isso – surgem estes anúncios ‘fabulosos’ para que a situação fique ainda pior.
Creio que ninguém tenha dúvidas de que, aumentando o preço da energia, o preço de praticamente tudo vá aumentar, uma vez que a luz é necessária para tudo. O supermercadista vai pagar mais luz, vai cobrar do cliente. O lojista também. O farmacêutico, também. E o açougueiro, o industrial, o prestador de serviços. Todos precisamos de energia elétrica…
No meu ponto de vista, nesta última semana, mais do que durante as dezenas ou até centenas de manifestos realizados em julho, devido à insatisfação do povo, tivemos um termômetro do que poderá ser a próxima eleição.
Protestos e quebra-quebra nortearam o leilão da extração do pré-sal. A Presidente, juntamente com um médico cubano, foi vaiada na cerimônia de lançamento do ‘famoso’ programa “Mais Médicos”. Depois, veio o anúncio do aumento do preço da energia elétrica.
Mais uma vez eu saliento: é nas urnas, na hora do voto, independente se para vereador, prefeito, deputado, senador, governador ou presidente, que o povo deve protestar.
De nada adianta promover arruaças, mostrar união nas ruas, se no momento em que temos a maior chance de demonstrarmos nosso poder, esquecemos tudo o que passou em troca de uma cesta básica, de uma conta paga, de um churrasquinho.
E por falar em churrasquinho, do jeito que as coisas andam, nem isso mais vamos conseguir comer, ou alguém duvida que o preço da carne vá subir?