A Fenavinho é composta pelo Conselho Consultivo (ex-presidentes) e pelo Conselho Deliberativo, composto de seis membros titulares e três suplentes. Passo os olhos e vejo que as pessoas que compõem esse conselho deliberativo são pessoas de prestígio e posição pessoal, suas empresas ou profissões são bem sucedidas. Como o próprio termo já diz, cabe a elas deliberarem sobre a festa, assim, não dá pra entender como possibilitaram que o evento ficasse devendo quantia superior a um milhão e meio de reais, valor não atualizado. Não fiscalizaram, não deliberaram, não corrigiram rumos, fizeram, na essência, tudo ao contrário do que fazem nas suas bem sucedidas empresas. E o que é pior, a Fenavinho está ai, “crucificada por más gestões, morta sepultada” (perdão Jesus!), e ninguém se coça, ficam esperando que o Prefeito resolva o problema quando deveriam se responsabilizar pelo fracasso, tratar de redimi-lo negociando a dívida com os credores através da remissão total ou parcial, e buscar os recursos mínimos necessários para deixar a festa com “ficha limpa”. Aí entregá-la ao Prefeito para que ele apresente uma lista tríplice de pessoas para que o Conselho Deliberativo, dentre os três, escolha o Presidente. Aí a festa ressuscita (perdão Jesus, mais uma vez!) e vai para o céu nos braços do povo. Mas a ideia do Prefeito parece tender no sentido que o lucro da próxima festa (vai ter?) pague as dívidas acumuladas. Não vai emplacar Prefeito, a festa não terá apoio e haverá maledicências, já vimos este filme várias vezes. O Prefeito cogitou de um nome (polêmico e com vínculos políticos) e consultou individualmente membros do Conselho Deliberativo sobre sua aprovação. Teve quem torceu o nariz. Assim não vai dar Prefeito!