Afirma presidente que deixa em janeiro a condução da ACI-CB quitando
a última parcela da área do Parque de Eventos

Fabiano Paloschi Ferrari, que despede-se da condução da entidade quitando a última parcela da área do Parque de Eventos Guido Sganderla, um feito ímpar na Região, avalia as conquistas das suas gestões em oito anos.
Persistência, dedicação e, acima de tudo, amor pelo que faz. Estas palavras definem muito bem Fabiano Paloschi Ferrari, atual presidente da Associação do Comércio, Indústria e Serviços (ACI) de Carlos Barbosa.

Prestes a transferir o cargo, em 1º de janeiro de 2019, Ferrari faz uma avaliação dos oito anos que esteve na entidade, sendo seis deles como presidente. A aquisição do terreno para um Parque de Eventos próprio da entidade uma conquista ímpar na Região e até no país, maior número de associados e saldo positivo em caixa são alguns dos bons legados deixados por ele e toda sua equipe para a nova diretoria.

Atualmente, a ACI conta com cinco funcionários e dois estagiários, aptos a atender todas as necessidades dos mais de 750 associados da entidade. De acordo com Ferrari, um dos pontos altos e a grande mudança feita na condução da ACI-CB a partir da sua gestão começou substituindo gerentes por coordenadores e cada um ser responsável por sua área de atuação. “Nosso foco sempre é a redução de custos. Todas as nossas compras são feitas por meio de licitações que fazemos com nossos associados, buscando sempre a melhor oferta. Outra característica é desenvolver, cada vez mais, a autoestima deles. Não somos uma associação de elite mas, sim, uma entidade de todos e que é para todos”, salienta o dirigente.

Um dos grandes legados de sua equipe é, sem dúvida, a participação dos associados nas assembleias realizadas no decorrer dos anos. “Temos uma previsão de 300 participantes para a próxima, ou seja, praticamente metade dos associados presentes. Esta é uma característica da nossa associação, a participação é o grande legado da minha equipe. Justamente se começa a entender que a ACI é para o associado e o associado para a ACI. É assim que se faz com que uma entidade cresça e se desenvolva; não no sentido de que aquilo não é meu, não me pertence, estou lá só por estar, as pessoas realmente se sentem donas da sua ACI. Por isso é ‘a nossa ACI’, uma entidade em que todos são donos”, frisa.

Com o crescimento da entidade, surgiram novas disputas, que também são importantes. Em sua trajetória na ACI brotou a concorrência de duas chapas à diretoria da entidade, em meados de 2016. “Isso foi maravilhoso, pois eles me colocaram à prova. Tudo aquilo que havia sido feito e que iria continuar sendo feito foi questionado e com quase 70% dos associados aprovaram nossa gestão e pedindo que continuássemos. Isso foi muito positivo, pois foi um aval. Essa disputa não criou sequelas, pelo contrário, uniu mais a entidade, porque isso aumentou o debate. Essa é a característica da associação: simples e voltada ao associado. E com foco também nos resultados, pois já fazem sete anos que não aumentamos a mensalidade, apenas corrigida em duas oportunidades pela inflação, sem prejuízo dos resultados”, salienta.

Aquisição do terreno

Uma das conquistas mais importantes da entidade foi a compra do terreno para o Parque de Eventos Guido Pascoal Sganderla, localizado próximo à entrada do município de Carlos Barbosa. A área possui cerca de 48 mil m². Grande parte do pagamento já foi feito, sendo que a última parcela será quitada agora, no mês de dezembro. O investimento total foi de R$ 5 milhões. “Foram pagos R$ 3 milhões e meio em parcela única, e R$ 1.4 milhões em 3 vezes, corrigidos pelo INCC. Tivemos custos com terraplanagem, mais infraestrutura de energia elétrica, entre outros. Quando assumimos a entidade, ela tinha o valor de R$ 2,2 milhões em caixa, mais a sede avaliada em R$ 2 milhões, isso correspondia a R$ 4.2 milhões. Hoje o patrimônio ultrapassa os R$ 12 milhões, ou seja, em seis anos ele triplicou”, comemora. Ele salienta que a área, além de já sediar a Expo Carlos Barbosa com absoluto sucesso, está, inclusive, disponível para todos os associados, que queiram usufruir da área, uma vez por ano, sem custo de aluguel. “Basta apenas fazer uma solicitação à entidade e é feito um termo de compromisso para utilizar o local”, indica.

Foto:1 Maíla Facchini/Quarto Estúdio