Além de oito montanhas russas com equipamento e montagem importados da Itália, haverá muito mais no parque que prevê atrair  300 mil pessoas no primeiro ano e três milhões de pessoas/ano daqui a 10 anos

 

A ideia é surpreender ano após ano, mas dava pra sentir a alegria em poder finalmente anunciar apenas alguns detalhes do Parque Dissegnaland no olhar da equipe Dissegna na última quarta-feira, 13 horas, no Gabinete do Prefeito de Garibaldi, Antonio Cettolin, durante o ato de entrega da Licença Prévia, que foi prestigiada por vários empreendedores da região, inclusive investidores e parceiros como a Bertolini SA, cuja área integra-se ao parque, com a presença de seus diretores Henrique Bertolini e Alcides Pasqualli Filho. O Parque Dissegnaland, irá surpreender, garantiu Fabiano Ferrari, não só a região como o Brasil, e será bem diferente, singular, sem comparação com outros parques temáticos nacionais, superando de várias formas em aspectos particulares. Com a revelação dessa notícia, a partir de agora tudo começa a mudar pra valer na BR 470, tanto em cenário, investimento em novas atrações turísticas atraídas pelo Dissegnaland, e principalmente na valorização crescente dos imóveis localizados em seu percurso. O Complexo, que prevê a construção de três parques temáticos em 11 hectares, quer iniciar suas obras em março de 2020.

A partir de agora a Licença de Instalação já está em andamento e deverá ser entregue em março de 2020, mas o prefeito Antonio Cettolin  acentuou que a municipalidade tem o maior interesse em acelerar o máximo possível o processo, vai fazer o possível para licenciar antes, dentro das normas legais, como conduta de apoio ao empreendedorismo. Na ocasião, o prefeito enfatizou ainda que Garibaldi tem muito a oferecer em termos geográficos, em comparação com municípios próximos e está de braços abertos para essa nova era de avanço turístico que se inicia a partir de mais esse mega empreendimento em seu território, citando também o Boulevard Convention. E questionado se haveria mais investimentos nessa área, respondeu com firmeza que sim, há mais investimentos vindo aí. A própria Dissegna ainda tem projetos que aguarda o momento certo para revelar.

No ato que reuniu os diretores da Dissegna, Fabiano Ferrari e sua esposa, Araceli Ferrari, além de Vanessa Romel, que atua no marketing da empresa, secretariado municipal e convidados, foi apresentado o projeto do que será o Parque Temático Dissegnaland, e de todo seu potencial para alavancar o setor turístico da região. O Complexo Turístico Dissegna será construído no trecho entre o Posto do Avião e a Chandon, na BR 470 e o Dissegnaland será na área onde hoje está o container. Pelo fato de ocupar uma área estratégica, Fabiano Ferrari afirma que o Complexo Turístico Dissegna servirá de inspiração, impulsionando a economia local e gerando novos empreendimentos futuros, sejam eles nas áreas de Gastronomia, Transportes e hotéis.

A Licença Prévia entregue a Fabiano Ferrari, compreende a construção dos três primeiros parques do Complexo, onde, atualmente, existe o Container Dissegna, às margens da BR 470. Mas serão, ao longo do tempo, seis parques temáticos, ao todo. Com estimativa de inicio das obras a partir do dia 20 de março de 2020 – aniversário dos filhos de Fabiano e Araceli – o espaço também garantirá 700 vagas em  estacionamentos para veículos e 60 para ônibus.

De início, somente na abertura, serão gerados cem empregos diretor, afirmou Fabiano Ferrari, mas é um número que promete aumentar expressivamente. Tão expressivo quanto o valor a ser investido no Dissegnaland: R$ 200 milhões, ao longo de 10 anos. Desse montante, até agora com a execução de projetos, levantamento de área e desenvolvimento, já foram investidos mais de R$ 30 milhões. De acordo com o planejamento, a previsão é de ser concluída e inaugurada a primeira etapa do parque no final de 2021.

Um projeto dessa magnitude, um tanto audacioso, e se poderia dizer até mesmo corajoso, é de suma importância para a região, visto que promoverá diversas melhorias estruturais ao longo da rodovia, enfatizou Fabiano Ferrari. Dentre as inovações proporcionadas pelo parque, estão um anel de acesso com túnel sob a BR470, nas imediações do Posto Avião, um viaduto na entrada do Dissegnaland, melhorias também na parte da infraestrutura elétrica e do paisagismo de todo o trecho do Complexo Turístico Integrado, que abrange a BR470 entre Bento e Carlos Barbosa.

Somando-se a essas modificações, ainda é possível acrescentar a implantação de ruas laterais, estação de tratamento e reservatórios de água, dimensionados para atender não apenas o Parque como os projetos do percurso, através de parceria entre a Dissegna, Prefeitura de Garibaldi e Corsan. Atualmente o percurso é abastecido apenas por poços artesianos. Vislumbra-se um cenário completamente diferente e único, no segmento da BR 470 entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa, totalmente revitalizado, em curto espaço de tempo.

“Um mundo de imaginação, inspiração, para sair do normal”

A expectativa, sem dúvida alguma, é grande. Pode-se imaginar ver o parque pronto, e recebendo um potencial público de 18 milhões de pessoas, que é o universo de pessoas que poderão vir só do universo mais próximo que é o Rio Grande do Sul e também de países próximos como Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile. “Antes de criar o Dissegnaland, o que nós mais fizemos aqui, a nível de Brasil, foi identificar que na América do Sul nós não temos parques temáticos, ou, pelo menos temos alguns, mas não com a tamanha relevância dos parques temáticos da Europa, ou até mesmo da Ásia, Oriente médio ou Estados Unidos. Começamos a perceber que existe, sim, uma demanda. As pessoas querem  cada vez mais ter experiências”, destacou Ferrari.

“A intenção é construir um parque adequado que seja referência na América do Sul. Porém, a nossa ansiedade, nesse curto espaço de tempo, do ato de licenciamento até o desfecho da matéria, em ver o parque funcionando e aberto ao público, sequer poderiamos mensurar os tantos anos de estudos e pesquisa. Uma década, aproximadamente, de uma ideia que surgiu em Carlos Barbosa”, revelou. O Diretor disse o motivo de ter escolhido o nome Dissegnaland: o título vem do sobrenome de sua família, mas, sobretudo, pelo fato da palavra “dissegna” ter o significado de desenho, design, na sua origem. “Esse significado é muito próximo do que nós queremos. Entrar nesse ambiente e sentir-se à vontade, gritar, brincar. Um mundo de imaginação, inspiração, para sair do normal” idealiza Ferrari.

Momento da entrega da Licença Prévia do Parque Temático Dissegna Land. Foto: Ana Inês Facchin

Durante a construção do parque, o diretor contará também com outros investidores, e garante que grandes marcas serão parceiras, mas preferiu manter segredo quanto aos nomes que já estão sendo alinhados. Trata-se, segundo ele, do que chamam de financiamento de marketing, ou seja, as marcas apreciam seus nomes associados a boas experiências. Trata-se do Marketing de Experiências. Nele o que está em jogo e produz real valor são as sensações vivenciadas pelo público, pelo cliente, o que ele vê, o que ele sente, pode tocar e ouvir. Atrativos considerados hoje tão mais sedutores do que as tradicionais apresentações de um produto, com relação aos seus benefícios e características envolvidas em seu conteúdo, comentou.

Em se tratando dessa experiência e de tudo que ela poderá proporcionar ao público que visitará o parque, Ferrari garante que sua fórmula de sucesso estará em dar vazão ao empreendimento a partir de um ponto considerado satisfatório e ideal, e com o passar do tempo, ir aprimorando, conforme as necessidades que forem surgindo. “A experiência tem que ser gradativa, para corrigir os pequenos erros com o tempo, como fez o Facebook, por exemplo. A primeira experiência tem que ser para que o público goste, se identifique e indique o parque a outras pessoas. A gente tem que atrair clientes e ser capaz de reter esses clientes para que voltem”, assinala o empreendedor.

Dinamismo e renovação

Segundo Fabiano Ferrari, o parque foi planejado para ter um ambiente muito agradável para a família e as crianças. “A meta é, conforme os dias correrem, as atrações irem sendo ampliadas. A princípio serão mais de 100 atrações, nas quais estarão inseridas 8 montanhas russas, cada uma com um valor diferente em sua aquisição. Apenas uma delas já irá custar em torno de R$ 20 milhões. Será um parque totalmente diferente. Na escolha, por exemplo, do brinquedo, nós iremos averiguar muito a necessidade dos nossos clientes. E o parque sempre estará em renovação. Ele nunca pára. Ele será dinâmico,  orgânico e de tal forma feito para se adequar às tendências das famílias”.

Na hora de fazer uma gostosa refeição, os visitantes poderão recorrer a um dos restaurantes climatizados do parque, repleto de ambientes “de imaginação e de sonhos”, salienta Ferrari. Um detalhe à parte, e bem interessante, diga-se de passagem, para os moradores de Garibaldi, é que pagarão um valor de ingresso mais acessível. Na realidade, conforme promete o diretor, os produtos terão, de fato, um valor mais baixo do que se costuma encontrar em outros parques temáticos. “A ideia é não ser elitizado e, sim, proporcionar um serviço de qualidade com baixo custo”, completou.

Mapas do projeto

Acompanhe a entrevista concedida à rádio Rainha FM sobre o assunto

Pesquisa

A Dissegna realizou uma Pesquisa sobre a Vocação Turística da BR-470, que poderá ser conferida clicando aqui.