Em três anos o trecho entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa terá um cenário completamente diferente com investimentos de vulto ao longo da rodovia federal, gerando uma valorização exponencial das áreas de entorno

Há vários anos ele investe no ramo imobiliário vislumbrando a valorização crescente das áreas junto à BR 470, entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Mas o que até pouco tempo atrás era visto como local ideal para instalação de indústrias está mudando e de forma muito rápida.

Acompanhado de sua esposa Araceli, também diretora, o empresário Fabiano Ferrari, Diretor da Dissegna Negócios e Participações, que tem investido pesado em pesquisa nos últimos anos é o entrevistado de hoje no Semanário e na Rainha FM 90,9 e fala sobre o redirecionamento radical na vocação deste trecho da BR 470- para o turismo- com várias iniciativas importantes já instaladas e novas surgindo, inclusive de vulto. E há novidades vindo aí, aliás ele mesmo se prepara para um grande investimento turístico, num nicho que deverá surpreender não só a Serra Gaúcha como também o estado e o próprio país.

Fabiano, temos acompanhado nos últimos anos teus investimentos imobiliários na BR 470 entre Bento e Carlos Barbosa, com uma visão mais voltada aos loteamentos industriais. Mas agora trazes um viés completamente diferente, assumindo que a grande vocação desse trecho é o turismo. O que te fez mudar a visão? Há uma pesquisa que aponte isso?

É interessante porque você falou em pesquisa. Sou filósofo, geógrafo e mestre em geologia, acho isso importante na minha carreira. Minha esposa, Araceli, diretora geral, também é formada e com mestrado em contabilidade. E nós todos, na Dissegna, acabamos tendo um viés mais científico, mais de pesquisa e análise dos potenciais da nossa região. Nos últimos anos fomos nos desenvolvendo e estudando cada vez mais. O que estamos percebendo, desde 2008, é a vocação crescente da nossa região, que não é somente industrial. Sabemos que a indústria é fantástica, temos vários eventos de negócios, várias empresas com renome internacional. Ficamos muito felizes com isso, gera recursos e renda aqui, mas a indústria que está crescendo a nível mundial, cada vez mais, é do ramo do turismo. Estivemos, por exemplo, no último final de semana, no fórum de Gramado de estudos turísticos e um dos pontos mais lembrados pelos apresentadores foi que 8% do PIB do Brasil já é ligado ao turismo, isso é fantástico, tende a crescer muito mais, graças à atitude empreendedora, de criar atrações, como aconteceu com Gramado. O grande ‘boom’ de Gramado nos últimos anos aconteceu graças a vários investimentos. Mas tudo isso não começou em Gramado e, sim, em Canela, com a Cascata do Caracol e gradativamente foi crescendo e se desenvolvendo, com mais parques temáticos, mais atrações. Hoje a região das hortênsias é um exemplo, com seis a sete milhões de visitantes/ano. Mas a nossa micro-região, aqui, tem um potencial fantástico. Temos uma via importante que liga três cidades, diferentemente de outras regiões, a nossa característica geográfica possui uma rodovia, a BR 470, que interliga várias atrações turísticas, como o Vale dos Vinhedos, os Caminhos de Pedra, a cidade histórica e preservada de Garibaldi e Carlos Barbosa. Esse trecho da rodovia vem a ser um tronco, algo que agrega espaços importantes para a criação de atrações turísticas.

Então, quando fazemos uma avaliação de crescimento, percebemos no turismo da nossa micro-região um grande potencial. Temos, sim, uma indústria pujante, mas também temos novas tecnologias entrando, com a questão da indústria 4.0, que vai mudar e muito o cenário industrial e nós também vamos competir a nível mundial. Outra situação: a tendência do lazer. Se focarmos a indústria 4.0, qual é a tendência? Domênico De Masi, sociólogo italiano, comenta sobre o ócio criativo. A tendência das pessoas é viajar mais, é ter experiências diferentes, é ter outro sentimento, outro momento, e esta é uma indústria que vai crescer muito. Então, quando olhamos aqui, vemos uma cultura fantástica, temos a nossa própria língua, o ‘Talian’, o ‘Bergamasco’, só esta característica sinaliza um potencial de crescimento excelente, acima de 2 dígitos. Nos nossos empreendimentos imobiliários, quando tínhamos a ideia de um foco maior na área industrial, assim, “ah, vamos fazer um pavilhão, alugar um pavilhão”, começamos a perceber que este tipo de demanda já não existe mais com tanta intensidade como há anos atrás. E hoje, também, o m2 ficou mais caro e é preciso ter um valor agregado. O turista, o restaurante, o hotel -por que não um parque temático?- tudo isso agrega valor às áreas da região.

Existe um estudo de potencial ou volume de visitação?
No Fórum de Gramado debatemos justamente que hoje não há uma informação precisa. Temos uma referência, mas não exata. Há órgãos que apontam, por exemplo, um crescimento em 2018 no número de turistas em Bento Gonçalves, em torno de 1,5 milhões/ano na micro-região, número que pode subir muito mais se olharmos a rota das hortênsias, Canela e Gramado, onde vão em torno de sete milhões de visitantes/ano. Temos condições aqui de subir, em questão de 10 anos, para cerca de três milhões de visitantes. E mais: o destino turístico, que seria a BR 470, é uma rodovia federal que integra três municípios, com infraestrutura, capaz de concentrar um grande número de turistas. Hoje, cidades de grande visitação turística do mundo, como Veneza, Barcelona, estão tendo problemas. Os moradores locais não querem mais tantos turistas pois começa a comprometer a qualidade de vida das pessoas que moram lá. Já nós temos uma rodovia que integra três municípios e vai atrair muito sem interferir tanto na vida, no cotidiano urbano. Percebemos essa vocação também devido à aproximação da BR470 com os roteiros turísticos e parques de eventos já existentes aqui, com uma tendência natural de investimentos já acontecendo nesse trecho da BR 470.

Poderíamos dizer então que a BR 470 -um eixo muito importante do estado, mas particularmente nesse trecho- se constitui numa “International Drive” da Serra, cercada pelos acessos às melhores atrações da região e que por ela é preciso passar para ir de uma atração a outra? E por isso então tende a atrair cada vez mais investimentos turísticos daqui para a frente? Que investimentos estão para surgir a curto prazo?

Por que o Walt Disney escolheu a Flórida? Ah, porque tem uma temperatura mais adequada, mais quente, é um estado mais próximo da região mais populosa dos EUA? Ok, mas por que Orlando, então? Por causa de uma interestadual que lá estava sendo feita. Por que Canela explodiu turisticamente antes de Gramado? Por causa da Viação Férrea. E por que Gramado depois evoluiu mais em relação a Canela? Claro, teve outros investimentos, mas foi a construção da rodovia que ligou à BR 116, passando por Nova Petrópolis, chegando a Gramado. Tudo é uma questão de movimento, coisa que nós trabalhamos na Dissegna: o geomarketing. E olha como estão as estradas estaduais aqui na nossa região. Há pouco tempo, conversando com pessoas ligadas ao governo, falei: não adianta continuarem fazendo este tipo de trabalho e deixando as estradas nesta situação, ainda mais a nossa região produtiva. Aí você vê uma BR 470, uma rodovia federal que acaba recebendo recursos federais, bem melhor mantida, que muito em breve deverá receber a duplicação, conforme conversas que estamos tendo com o DNIT. É natural que a BR 470 receba cada vez mais investimentos, ela é uma rodovia de ligações, e se usarmos os exemplos que falei agora de Gramado com relação à rodovia até Nova Petrópolis e se olharmos o caso do Walt Disney, que é nosso professor e a quem devemos seguir a nível mundial, começaremos a perceber que todo o deslocamento na área de turismo e os maiores investimentos na região serão feitos ao longo da BR 470. Quando pensamos em outras rotas turísticas, os Caminhos do Sabor, por exemplo, em Garibaldi, acabamos vendo restrições. Podemos fazer uma pavimentação neste roteiro mas você reduz a velocidade, você precisa ter construções adequadas àquela geografia, você não pode construir um parque temático naquele parreiral, por que perde o sentido e destrói aquele roteiro turístico. Já na BR470 há esta habilidade de atrair vários tipos de estabelecimentos e até, por exemplo, parques temáticos, hotéis, atrações, restaurantes. Isso tudo percebemos já há 10 anos ao longo das nossas pesquisas.

Mas a infraestrutura da BR470 comporta essa vocação turística? Falaste em DNIT, há melhorias a caminho, algum projeto de duplicação? E a questão da segurança?
Nós, Dissegna, estamos com três projetos de melhoria ao longo da BR 470, inclusive de viaduto, feito pela iniciativa privada e não pública. Os projetos já estão em Brasília, o investimento está sendo feito pela nossa empresa. Não é pouco. Isso tudo irá facilitar a mobilidade ao longo da rodovia. Sem falarmos, claro, que temos uma Polícia Federal na BR 470, na entrada de Bento Gonçalves, com facilidades de deslocamento, e um Batalhão da Polícia Militar sendo construído junto ao Parque da Fenachamp, também às margens da BR 470. Portanto, alem da infraestrutura, vai ser o local mais seguro da região. Isso é bem importante. Vamos olhar o Rio de Janeiro. Lá tivemos uma Olimpíada, uma Copa do Mundo, e ainda assim os imóveis despencaram de valor, pois as pessoas estão sendo assaltadas. Seus dois aeroportos são considerados entre os melhores do mundo, mas o número de voos caiu drasticamente. O Rio está tendo um problema chamado violência. Nós mesmos temos medo de ir e fazer um city tour, andar pelas paisagens belíssimas. Hoje o Rio concorre com o México, que tem praias maravilhosas, um Caribe e uma infraestrutura interessante de turismo que interliga Europa e América do Norte com demanda de visitantes de Estados Unidos e Canadá. Analisando o Hemisfério Sul, temos uma carência na área de investimentos maiores, fruto da insegurança. Por isso também a tendência da BR 470 é de receber cada vez mais atrativos turísticos, e foi o que alavancou um número excepcional de turistas em Gramado.

Mas todo esse investimento da Dissegna em infraestrutura na BR470 tem um motivo especial?
Se estamos olhando para este local e dizendo que é adequado para turismo é claro que estamos fazendo investimentos, estudos e projetos ligado ao turismo. Não posso adiantar como estamos e qual é o projeto, mas posso dizer que vai ser um destino turístico fantástico, fundamental para a região e vai ser em Garibaldi. Já se encontra na prefeitura e acredito que nos próximos dias estaremos obtendo a licença prévia. As terras já foram todas adquiridas e, enfim, sabemos que isso será mais uma alavanca na BR470. Estamos muito contentes, prevendo um número fantástico de visitantes na região, de forma especial em Garibaldi, Carlos Barbosa e Bento Gonçalves.

Mas podes adiantar o volume de área desse projeto?
Sim, são em torno de 11 hectares, 110 mil m². Mas não só esse; temos outros ao longo da BR470. Falo muito com minha esposa, a Araceli, que cuida da gestão da empresa. Eu faço parte do P&D da Dissegna. No nosso cronograma, em setembro já deveremos entrar com o pedido da LI. Temos o projeto bem adiantado e acreditamos que a LI esteja aprovada já no primeiro semestre de 2020 para iniciarmos as obras de terraplanagem. Para ter uma ideia, estamos projetando no primeiro momento em torno de 200 a 300 mil visitantes/ano e chega a dois milhões de visitantes/ano. É um projeto grandioso no qual estamos trabalhando há quatro anos. Veja, fui presidente da ACI de Carlos Barbosa e estive à frente da compra da área para o parque da ACI. Carlos Barbosa não tinha nenhum parque, fizemos o parque Guido Pasqual Sganderlla, e onde foi feito? Perto da BR 470, ao lado da estação de trem, do passeio turístico, que é a Maria Fumaça. Isso não foi à toa. Era o melhor lugar. O que acontece: no futuro haverá outras feiras competindo com a ACICB, não tenho dúvidas, mas o local, esse só a ACICB tem. As pessoas que passam na rodovia -são mais de 35 mil veículos por dia- enxergam as instalações que são feitas na feira, enxergam o parquinho, então tudo isso, como iríamos desperdiçar? Se considerarmos uma média de duas pessoas por veículo, são 70 mil pessoas passando por dia ao longo desta rodovia. Então quando você coloca um empreendimento neste local, algo agradável e fácil de acessar, e dá uma condição de segurança para usar estes ambientes, a tendência é só evoluir, ter sucesso no empreendimento. Em geomarketing, se você não pensar adequadamente no local onde irá colocar o se empreendimento, não terá sucesso. Se tem uma alta frequência de pessoas passando por aquela rua, lógico que você vai colocar a sua loja ali. A rua lateral não tem uma frequência tanta de pessoas, obvio que você não irá colocar a sua loja naquele local, os aluguéis também mudam.

Mapas do projeto:

Existem ainda áreas disponíveis para alguém que queira adquirir e investir no turismo nesse trecho da BR 470? E qual a tendência em termos de valorização dessas áreas?
Sim. Mesmo nós, Dissegna, também teremos em breve áreas disponíveis para empreendedores que queiram investir em turismo. Essa será a vocação natural, pois uma indústria nunca irá pagar o m² mais caro para instalar a sua fábrica; ela tem outras opções. Cada vez mais o comércio e o turismo irão crescer nesta micro-região. Não tenho dúvidas de que estaremos inaugurando um eixo com uma força tal na indústria turismo que irá auxiliar e muito toda a Serra Gaúcha. E não irá competir com a região das hortênsias, pelo contrário, irá somar, pois Canela e Gramado têm um limite de visitantes, não se consegue ir além, o preço do m² começa a ficar caro demais, começa a existir dificuldade de circulação, o habitante passa a questionar o porquê de tantos turistas. Claro que a geração de emprego é fundamental, o que falaram no fórum de gramado é 3%, praticamente 0. Então qual é a tendência? E agora, com a indústria 4.0, a mão de obra vai para onde? O turismo irá absorver e é fantástico, é um trabalho empreendedor, e também social perante a região e o nosso estado. Nós estamos aqui há mais ou menos duas horas de deslocamento de mais de cinco milhões de pessoas; as pessoas podem vir e voltar no mesmo dia e passar um tempo aqui nas atrações turísticas que teremos na BR 470. É claro que o preço dos imóveis nesse trecho da BR 470 vai aumentar. A questão ambiental também deve ser levada em consideração e esse local, além de grande parte integrar o Vale dos vinhedos, tem uma questão de vegetação, rios, fontes, que devem ser preservadas. Isso faz com que o valor do m² disponível vá para outro nível. Tenho certeza que ao longo da BR 470, entre Carlos Barbosa e Bento Gonçalves, o preço do m² irá aumentar de forma exponencial nos próximos anos.

No ano passado a Dissegna assinou um termo de cooperação com a Corsan e a Prefeitura de Garibaldi. Do que trata esse contrato?
Quando pensamos em desenvolvimento temos que pensar no meio ambiente. O que a Dissegna fez: temos dez empreendimentos ao longo da BR 470. Sentamos com a Corsan, com a prefeitura, firmamos um acordo pois ali não há um sistema de tratamento de esgoto. Nós projetamos e estamos aprovando agora uma mega estação de tratamento para poder atender a todo esse trecho da rodovia. São investimentos milionários que estamos fazendo. A outra situação é o abastecimento de água; você acredita que toda esse trecho da BR470 é abastecido por poços artesianos? Cada um faz o seu. Então fizemos uma parceria para um reservatório de água de 500 mil litros e a Corsan se comprometeu a fazer mais um de um milhão de litros, na parte mais alta da BR 470, que é próximo às terras da Bertolini. Temos iniciativas empresariais no sentido de melhorias na BR 470, com novos acessos e viadutos feitos pela iniciativa privada e melhorias no tratamento de esgoto que era inexistente e agora vai ter; o arroio Pedrinho, que cruza o Vale dos Vinhedos, vai ficar menos poluído e teremos uma reserva de água fantástica. Estas infraestruturas, associadas à paisagem e aos novos investimentos na área de turismo, mais a segurança da polícia, farão com que a BR 470, entre Carlos Barbosa e Bento, fique cada vez mais atrativa e mais adequada para investimentos na área de turismo e com mais qualidade de vida.

Então o que vai acontecer com o cenário paisagístico da BR-470?
Meu primeiro emprego foi como jardineiro, e adoro isso. A BR 470 será totalmente transformada tornando-se um local extremamente agradável, com paisagismo condizente ao turismo da região. Veja, temos cidades já consolidadas, uma arquitetura consolidada, com uma tendência econômica que não é tão turística, então é difícil -vamos falar desta forma- convidarmos o turista para visitar o centro de uma cidade nossa, à noite, por exemplo. Tem a questão de segurança, das lojas que deveriam estar abertas, enfim, precisa haver atrativos turísticos ali. Qual a tendência? É que se crie um novo espaço nesse eixo da BR 470 para os turistas, com uma vida não só diurna, mas também uma vida noturna. As pessoas irão passear por estes locais com prazer. E quando você pensa em turismo, deve pensar também: a pessoa que irá fazer turismo precisa de assistência, de uma rede hospitalar adequada. Quando você vende o turismo, o seu ponto de visitação, você também vende essa segurança da saúde. Bento Gonçalves tem uma estrutura fantástica em termos hospitalares e há ainda hospitais em Garibaldi e Carlos Barbosa. Temos moradias adequadas, uma paisagem, tudo soma. São três municípios somando para a Rodovia, para um único Centro Turístico Integrado, bem diferente de uma cidade que só ela recebe os turistas. Temos nesse trecho da BR 470 o apoio de três cidades, e por que não de quatro, Farroupilha. E outras como Monte Belo, Santa Tereza, Pinto Bandeira. Você tem o Polentaço em Monte Belo, por exemplo, isso tudo vai fazer com que haja mais eventos coloniais. Outra coisa importante: um dos projetos que temos é de auxílio ao pequeno produtor, pois vamos integrar o turismo com a colônia, com o agricultor. Quais são as opções hoje? Temos a vitivinicultura que é fantástica, e o que mais? Se olharmos para a Itália, veremos o agriturismo que se desenvolveu de forma espetacular. Então é possível incrementar e ajudar o agriturismo cada vez mais nestas comunidades. A BR 470 é um limite geográfico político, estaremos extrapolando e trabalhando politicamente com os três municípios ao mesmo tempo, ou os quatro, através de iniciativas empreendedoras e empresariais. É outro nível, realmente irá funcionar.

 

Araceli Ferrari: Acredito no projeto, é o futuro da região. A revista Exame em 2017 apontou que já estava mais R$ 8 mil o m² dos imóveis em Gramado. Colocando isso tudo no turismo aqui na BR 470, com certeza teremos uma valorização exponencial.

Acompanhe a entrevista concedida à rádio Rainha FM sobre o assunto:

https://soundcloud.com/user-265316305/ana-ines-fachin-entrevista-180519

 

Pesquisa

A Dissegna realizou uma Pesquisa sobre a Vocação Turística da BR-470, que poderá ser conferida clicando aqui.