Piccoli falou dos sucessos que obteve em sua gestão enquanto presidente

Nesta quarta-feira, 6 de outubro, Laudir Miguel Piccoli, atual presidente do Clube Esportivo de Bento Gonçalves, fez uma coletiva para abrir perguntas à imprensa. Em pauta, ele mencionou questões de orçamento, sucessos e apoios que teve ao longo de sua gestão.

Ele começou destacando a parte orçamentária do time, mencionando que todas as contas estão em dia e tudo está devidamente pago. “Eu agradeço aos conselheiros que contribuíram e apoiaram o nosso clube, para que consigamos manter tudo dessa forma”, destaca.

Para a folha de pagamento dos jogadores, ele diz que ao longo do Gauchão foi gasto R$ 200 mil, enquanto na Série D, R$ 50 mil foi utilizado. “Essa história de precisar de R$ 1,5 milhão para subir o clube, até pode ser para facilitar mais, mas não existe receita mágica para o futebol”, conclui.

A troca de gestão assumirá dívidas?

Quando questionado sobre a troca de gestão ser passada sem dívidas, afirmou de forma positiva e destacou que conseguiu quitar dívidas antigas do time e manter salários de jogadores e funcionários, inclusive durante a pandemia em que os jogos estavam parados. “Tudo tem justificativa, nossa gestão é séria e honesta. Quem tiver dúvidas é só conversar com o contador para ver que está tudo contabilizado, não tem nada de problema”, pontua.

Segundo Piccoli, o Alviazul está autossustentável no momento e pretende manter a situação assim. A respeito do valor de R$ 3,5 milhões movimentados no primeiro semestre, o presidente disse que absolutamente todos os gastos podem ser conferidos e que esse dinheiro foi encaminhado para a participação em jogos e projetos, como da categoria de base. 

Os projetos da gestão Piccoli

Piccoli falou de projetos que possui orgulho de ter realizado junto a presidência. Um deles é a usina de geração de energia solar que representa um desconto alto nas contas de luz do clube. Meses atrás, a conta girava em torno de milhares de reais, para manter as luzes do Estádio Montanha dos Vinhedos acessas durante partidas e treinos, mas agora, o valor fica em torno de R$ 130 mensal.

A categoria de base é outro tópico que o presidente fala que gera grande orgulho, já que em sua gestão foi investido bastante na área. “Temos três vestiários, estrutura de rouparia, de chuveiro, tudo realmente decente. Não vejo uma categoria de base formando jogadores só preocupado em ganhar títulos e jogos, mas formando profissionais”, explica.

Participações e legados adquiridos

Sobre a participação do Esportivo no Campeonato Brasileiro Série D, ele menciona a atuação dos jogadores e comissão técnica que se esforçaram muito em treinos e jogos da competição. Piccoli diz que não é difícil colocar o clube na série C, ou além. “Nós apenas precisamos do apoio da comunidade, de empresários da cidade e do poder público.”, pede.

A respeito do legado que o time leva de sua participação na série D, ele enfatiza a valorização do torcedor, das categorias de base, das lideranças de perfis profissionais e toda a comissão técnica, como o Rogério Zimmermann e sua equipe que trabalharam bastante, principalmente na hora de treinar os jogadores que chegavam ao Alviazul.

Quanto a disputa da divisão de acesso em 2022, ele diz que o próximo presidente, já que está de saída no dia 15 de novembro, receberá um clube vindo de uma gestão empresarial e que está nos trilhos, tanto em questões financeiras, como no trabalho realizado com atletas e outros funcionários.