O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo.

Dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), mostram que, em 2050, o número de pessoas que terão diagnóstico confirmado para a doença de Alzheimer deve chegar a 5,5 milhões. Atualmente, 1,7 milhão de brasileiros já foram diagnosticados com a doença neurodegenrativa. A informação foi divulgada na quinta-feira, 21, quando celebrou-se o Dia Mundial de Conscientização da doença.

O levantamento apresentado pela Abraz aponta ainda que até 2030, o número de pessoas afetadas pela doença chegue a 2,8 milhões de pessoas no país. A informação teve como base um estudo iniciado em 2019, quando analisou 5.249 brasileiros com mais de 60 anos, de 70 cidades pequenas, médias e grandes, tanto na área urbana, quanto na rural.

A previsão para pouco mais de duas décadas, corresponde a 55% dos atuais pacientes com algum tipo de demência no país. Segundo o levantamento da Abraz, ainda existem outros 2,3 milhões de pessoas no Brasil que sofrem de algum tipo de diminuição na parte cognitiva. São pacientes com sintomas ligados à memória mas que ainda não apresentam demência.

No Brasil a estimativa é de que até 2030 o Alzheimer afete quase dois milhões e oitocentas mil pessoas. E em 2050, esse número pode chegar a cinco e meio milhões de pacientes.

Para o estudo foram analisados dados de 2019, que avaliou informações de 5249 brasileiros com mais de 60 anos, de 70 cidades pequenas, médias e grandes, tanto na área urbana quanto na rural.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, progressiva e ainda sem cura que afeta, majoritariamente, pessoas acima de 65 anos de idade, impactando a memória, a linguagem e a percepção do mundo. Provoca alterações no comportamento, na personalidade e no humor do paciente.

Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, já existem opções de tratamento: medicamentos (disponíveis nas farmácias do SUS), reabilitação cognitiva, terapia ocupacional, controle de pressão alta, diabetes e colesterol, além de atividade física regular, podem ajudar a manter a qualidade de vida por mais tempo.

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