O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013 foi divulgado na sexta-feira, 5 de setembro, pelo Ministério da Educação (MEC) indicando melhoria da educação da rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul nos três níveis avaliados. Depois de quase quatro anos de trabalho é uma notícia muito positiva, avalia o coordenador da 16ª CRE Enio Eliseu Ceccagno.

Segundo ele, o salto dos índices do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013, passando da 11ª colocação para a 2ª colocação entre as redes estaduais do país é significativo. Para o coordenador, os dados são resultados de “um esforço coletivo que envolve o sistema como um todo, deve-se as políticas implementadas pela gestão atual, principalmente pelo trabalho dos professores e das equipes diretivas, pelos altos investimentos na formação profissional, das novas tecnologias da educação e a nova proposta curricular que teve como foco maior a pesquisa”.

Ao serem analisados os dados referentes às redes estaduais brasileiras, nos Anos Iniciais, o Ideb passou de 5,1, em 2011, para 5,5 em 2013; nos Anos Finais, de 3,8 para 3,9; e no Ensino Médio, que passou de 3,4 para 3,7 em 2013. Este é o melhor IDEB da rede estadual desde a criação do Índice, em 2005. Com os resultados de 2013, o Ensino Médio da rede estadual saltou oito posições, passando do 10º para o 2º lugar entre as redes estaduais brasileiras. Na nota de Proficiência – provas de língua portuguesa e matemática – o desempenho dos estudantes estaduais conquistou o 1º lugar, com nota 4,72. Nos Anos Iniciais, a rede estadual do RS alcançou a meta estabelecida pelo MEC para o ano de 2015. Nos Anos Finais, ao analisar o indicador relacionado ao resultado da prova, atingimos o 2º lugar no país (Nota 5,07).

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, o secretário estadual da Educação, Jose Clovis de Azevedo, destacou que a melhoria reflete o resultado da reestruturação curricular, pois foi obtido um significativo aumento na taxa de aprovação, passando de 66,3% em 2011 para 73,5% em 2013, com destaque para o 1º ano do Ensino Médio, que aumentou 9,5%. Azevedo ressalta que os resultados positivos também se devem a investimentos crescentes na educação estadual como a recuperação de espaços físicos de escolas, mais recursos para equipamentos e mobiliário, maior investimento na formação de professores e modernização tecnológica da rede. A reestruturação curricular na rede estadual também foi feita nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Criado pelo Ministério da Educação, o IDEB é calculado bienalmente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com cálculo a partir da combinação de dois fatores: desempenho dos alunos e rendimento escolar.