A disfunção erétil (D.E) é mais comumente chamada de impotência. Ela é incapacidade persistente em obter uma ereção peniana satisfatória durante a atividade sexual.

Ela é dividida basicamente em duas modalidades. A primeira é a Psicogênica que é associada a distúrbios emocionais, depressão, alterações do relacionamento do casal, entre outros. A segunda é a Orgânica que está associada às doenças clínicas, hormonais, cardiovasculares, neurológicas, entre outros. (Exemplo: diabetes, infarto, hipotireoidismo, AVC…).
Os fatores de riscos comuns a todos os tipos de D.E orgânica são o sedentarismo, a obesidade, o tabagismo e as dislipidemias.
O tratamento inicial da D.E orgânica passa incialmente pela correção dos fatores de risco. Já na D.E psicogênica, a terapia psicossexual e os antidepressivos são necessários.

A melhora da ereção pode ser alcançada com o uso de medicamentos que facilitam a ereção, injeções penianas e implante de próteses penianas semirrígidas e infláveis.

Os medicamentos por via oral para D. E. são extensamente conhecidas e são a primeira linha de tratamento, excluindo pacientes em uso de medicamentos cardiológicos vasoativos.

Os medicamentos injetáveis a base de papaverina, fentolamina, prostaglandina entre outros são considerados a segunda linha e promovem ação direta peniana. A terceira linha de tratamento ou definitivo é utilizado nos pacientes em que os demais tratamentos falharam e consistem no implante de próteses penianas de silicone.

Nos dias atuais, com o aumento da longevidade e o controle das doenças crônicas, muitos pacientes querem manter a qualidade de vida com suas parceiras e para isto a manutenção da atividade sexual passa a ser uma necessidade, assim deixando de lado os preconceitos.