Cento e vinte dirigentes integram a equipe que comandará a entidade até 2022; presidente do Sindilojas-BG, Daniel Amadio integra o grupo

A nova diretoria da Federação do Comércio do Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), quem tem o empresário Luiz Carlos Bohn como presidente reeleito, tomou posse na noite de segunda-feira, 23, no Hotel Plaza São Rafael. A chapa formada por 120 dirigentes comandará a entidade pelos próximos quatro anos. A solenidade contou com a presença de várias autoridades. Integrando a diretoria está o bento-gonçalvense, Daniel Amadio, presidente do Sindilojas-BG, que integra a equipe, em uma das vice-presidência da Fecomércio. Para Amadio, o desafio oportuniza trazer para Bento Gonçalves, iniciativas que possam melhorar o desenvolvimento da cidade.

Em seu discurso, Bohn fez uma retrospectiva das ações realizadas ao longo dos últimos quatro anos, destacando, entre elas, a manutenção dos canais de comunicação e diálogo com empresários, governo e setor sindical, reforçando que essa continuará sendo uma lógica de sua gestão nos próximos quatro anos e afirmou que mais importante do que obras físicas, foram os inúmeros posicionamentos defendidos pela entidade junto aos governos do Estado e federal, referindo-se a temas como a reforma trabalhista, carga tributária, combate à pirataria e racionalização da máquina pública. “Nos posicionamos de forma pública sobre pontos polêmicos e de grande interesse da sociedade gaúcha”, afirma. “Nos próximos quatro anos, nossa atuação sobre questões de interesse público será ainda mais forte”, disse Bohn.

Para a próxima gestão, o presidente da Fecomércio-RS pretende garantir a sustentabilidade financeira do sistema sindical brasileiro, impactados com as novas regras da Reforma Trabalhista no que tange à contribuição sindical. “Precisamos reforçar nossa representação política na defesa dos interesses dos empreendedores gaúchos junto ao poder público. É preciso que o empresário enxergue seu sindicado e a federação como instrumentos que tragam melhorias ao seu ambiente de negócios”, afirma Bohn.

Finalizando o seu discurso, Bohn criticou a interferência do Estado nos negócios do setor privado. Para ele, nos últimos anos governantes adotaram a estratégia equivocada de ampliar o tamanho e a interferência estatal na economia e na vida das pessoas. “O Estado se agigantou, passou a ser um entrave ao desenvolvimento nacional. Hoje temos um déficit público insustentável e um excesso de regulamentações que nos impede de crescer”, pontua. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, é preciso mais liberdade de mercado para permitir que a economia ganhe em eficiência e produtividade.

Daniel Amadio na equipe

Além de comandar o Sindilojas-BG, Amadio acumula mais um desafio a favor do setor comercial. Dessa vez, em âmbito estadual. A liderança figura entre os vice-presidentes da atual gestão da Fecomércio-RS. A indicação é muito comemorada pelo empresário bento-gonçalvense, afinal, segundo ele, é fruto do trabalho realizado na Capital do Vinho e que a participação na gestão pode trazer benefícios e visibilidade ao sistema Fecomércio.  Além do cargo na diretoria, Daniel foi convidado a coordenar a Comissão de Combate a Informalidade. Questionado sobre os benefícios que o setor varejista de Bento Gonçalves terá com a participação do líder na direção, Amadio garante que muitas experiências poderão ser aplicadas na Capital do Vinho. “Já era realizado um processo de interiorização da Comissão, agora, com a oportunidade em liderar a equipe, pretendo fortalecer ainda mais as iniciativas de fiscalização e repreensão ao comércio informal, pois isso acaba afetando quem realmente paga os impostos e tem o direito a trabalhar. Com a possibilidade de dirigir a Comissão vamos trabalhar mais ainda nesse sentido”, espera.

Outro aspecto ressaltado por Amadio, quando indagado sobre a vice-presidência na Fecomércio, é voltada a oportunidade em trazer para Bento Gonçalves, iniciativas que possam melhorar o desenvolvimento da cidade. “Se existe algum projeto ou ferramenta que Bento pode receber, a gente pode trazer para cá, a fim de realizar experiências que possam ser exitosas de um modo geral para o nosso comércio”, explica.