Para o tipo Comum, os valores de um estabelecimento para outro variam em até R$ 0,10. Para o tipo Aditivado a variação é ainda maior

A nova pesquisa do preço dos combustíveis em Bento Gonçalves, divulgada nesta quarta-feira, 20, pelo Procon Municipal, com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis aponta que a variação de preços de um estabelecimento para outro pode chegar em R$ 0,10 para o tipo comum e R$ 0,34 para o aditivado. Foram analisados os preços de 31 estabelecimentos comerciais existentes na cidade.

Segundo a pesquisa, o litro da gasolina Comum está sendo comercializado entre R$ 4,49 a R$ 4,59. Na semana passada o valor ficava entre R$ 4,44 (+1,12%) a R$ 4,49 (+2,22%). Já para o tipo aditivado, a discrepância é ainda maior: R$ 4,45 a R$ 4,79. No levantamento anterior, o preço ficava entre R$ 4,45 (0%) a R$ 4,79 (+2,13%).

Para encher um tanque de 40 litros de gasolina tipo Comum em Bento Gonçalves, o motorista pagaria R$ 179,60 no posto de combustível com o valor mais baixo e R$ 183,60 no mais caro. No tipo aditivado, o valor para a mesma quantidade varia entre R$ 178 e R$ 191,60.  De acordo com o Sistema de Levantamento de Preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os valores são calculados através das notas fiscais de compra do combustível de cada estabelecimento comercial.

Na região e Capital, preço também sobe

Seguindo as expectativas de Bento Gonçalves, postos de Garibaldi e Caxias do Sul, que também são pesquisados, apresentaram aumento, em comparação com a pesquisa anterior. Atualmente, na Capital do Espumante, a gasolina Comum é vendida entre R$ 4,49 a R$ 4,61. Já o tipo aditivado pode ser encontrado entre R$ 4,52 a R$ 4,71. Em Caxias do Sul, o valor para o tipo Comum é vendido entre R$ 4,16 a R$ 4,89.

Na pesquisa, Porto Alegre também aumentou o valor do litro dos combustíveis. O tipo comum é comercializado entre R$ 4,39 a R$ 4,74. Os valores de gasolina e diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras têm como base a paridade de importação, formada pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos para importadores, como transporte e taxas portuárias. Mas desde uma histórica greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, a empresa vem buscando evitar repassar a volatilidade do mercado externo para os clientes.