Muito se fala em respeito e cuidado com o meio ambiente. Campanhas de conscientização são realizadas em todo o país para alertar a população sobre os riscos do descarte ilegal de lixo e as diversas formas de reciclagem existentes. Entretanto, nem sempre as normas são seguidas. No bairro Municipal, colchões, restos de obras, madeira e telhas, são alguns elementos achados em um barranco próximo ao rio Pedrinho. Alguns materiais jogados no solo como o plástico, por exemplo, pode levar mais de 100 anos para se decompor. Já isopor e vidros não possuem um tempo determinado para sua decomposição.

O problema se estende há mais de 15 anos e os moradores reclamam do descarte ilegal de lixo. Justina Gonçalves comenta a insatisfação em ver o local naquele estado. “Quando vim morar aqui, há cerca de 30 anos, tomávamos banho nas cascatas do riacho no verão. Agora, acredito que ele jamais voltará a ser o que era”, lembra.
Para ela, os habitantes da localidade deveriam ter mais consciência de seus atos. “O pessoal faz escavação e larga tudo no barranco, próximo ao arroio. Mas não é só esta questão, outros lixos também são descartados na localidade. Se cada um colaborasse, tudo seria diferente”, pontua.

Pedro Neves, marido de Justina, comenta que os filhos são conscientes. “Nós ensinamos para eles o quanto é importante a manutenção da limpeza. Eles plantaram árvores, limparam o terreno e cuidam para manter a área adequada, mas nos arredores, o problema se alastra, pois nem todos cuidam”, destaca.

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