Em 2007, quando o Brasil foi escolhido para ser sede da Copa do Mundo, personalidades brasileiras presentes vibraram intensamente. O Brasil quase que inteiramente vibrou. Afinal, o País do Futebol, o esporte que nos projetou mundialmente a partir de 1958 quando, na Suécia, conquistamos o primeiro título, merecia, mais do que qualquer outro, ser sede da Copa. Já havia sido em 1950, mas perdeu o título “imperdível” para o Uruguai e isso, na visão de muitos, teria que, um dia, ser resgatado porque os cinco títulos conquistados foram em outros países. O povo brasileiro, que ama o futebol, merecia ser brindado com uma Copa do Mundo na era das comunicações instantâneas, da TV digital de 84 polegadas, do HD, do facebook, do twitter, do smartphone, etc, etc, etc. Mas, o que ninguém percebeu foi que 2014, ano da Copa, era, também, ano de eleições presidenciais, de governadores, deputados e senadores. Ou seja, seria ano de ânimos exaltados, de nervos à flor da pele e que isso poderia causar alguns transtornos à realização de uma Copa do Mundo tranquila, serena, com todos puxando para o mesmo lado, o lado do sucesso, o lado de projetar para o mundo – mais de 4 bilhões de pessoas assistirão a Copa e teremos por aqui milhares de jornalistas de todo o planeta – uma imagem boa do Brasil, uma imagem da qual pudéssemos colher frutos com o turismo e com o comércio internacional. Pois é, esse “pequeno lapso” potencializou ao extremo a dicotomia, a grenalização política que assola o Brasil há quase 25 anos, quando PT e PSDB tomaram a vanguarda. Não tenho dúvidas de que houve, sim, boicote, sabotagem em muitas coisas na organização da Copa. A Arena do Grêmio é a prova disso. Foi concluída em DOIS anos, restando pouco a ser feito, sendo iniciada em 20 de setembro de 2010, mesmo não sendo cogitada para abrigar jogos do Mundial. Outros estádios projetados e programados para ser palco de jogos iniciaram bem antes e, até agora, ainda restam inconclusos. E o que dizer da verdadeira guerra que foi declarada CONTRA a realização da Copa do Mundo? Escancaradamente detonada por ranços político-partidários, a Copa deixou de ser uma alavanca para o bem do Brasil e se tornou uma bomba prestes a explodir. E irá explodir se os governos estaduais dos estados-sede, municipais e federal não agirem com muito rigor, empregando a força necessária para conter os bandidos, baderneiros, arruaceiros a serviço da “politicanalhada” brasileira. O que eles querem é fazer da Copa um palco politico-eleitoral, onde entendem que “quanto pior, melhor” deverá ser o lema. A lógica, o bom senso, o patriotismo elementar dizem que esses ranços deveriam ficar para depois da Copa. Agora o momento é de união de todos. Lamentável que não sejam todos a querer o BEM DO BRASIL.