O retorno de Adilson

Entre os jogadores já anunciados pelo Esportivo, tive a grata surpresa de saber que está o goleiro Adilson. Ele ainda é jogador do Alviazul e fez um grande trabalho quando estava na reserva de Fabiano. Infelizmente, Adilson sofreu uma grave lesão e ficou muito tempo parado.

Se estiver totalmente recuperado, será uma garantia de segurança para o setor defensivo de Júlio Nunes. É um goleiro de qualidade superior.

Além dele, estão confirmados o atacante Didi, os volantes Pedrada e Diego Borges, o meia Patrick e o lateral Thiaguinho. Tomara que a mescla da juventude com experiência permita que o nosso Esportivo tenha um time competitivo para fazer frente aos adversários e não somente jogar para cumprir sua longa punição.

Onde serão os jogos?

Como perdeu o mando de campo, o Esportivo vai ter que buscar um campo para jogar. Se precisar cumprir a distância de 100 quilômetros, terá que atuar, possivelmente, em Sapucaia do Sul ou, então, em Passo Fundo, cidades onde os times não disputarão as competições do segundo semestre. Caso contrário, o Alviazul tem as opções do Estádio das Castanheiras, do Brasil de Farroupilha, ou, até mesmo, o Centenário, em Caxias do Sul. Com isso, os gastos vão aumentar conisderavelmente, fruto da irresponsabilidade de uma pessoa que se diz torcedor.

Como em 2012

Em menos de 10 dias, o Esportivo se reapresenta para o início dos trabalhos visando às competições no segundo semestre. Novos jogadores, um novo técnico e novos objetivos.

Após aquela épica conquista da Divisão de Acesso em 2012, quando ninguém acreditava no time e não havia dinheiro algum nos cofres, o Esportivo conseguiu se aproximar do torcedor, colocando 2,5 mil pessoas na decisão da competição, um recorde perto daqueles 400 heróis que iam a todas as partidas. O problema todo é que a diretoria não soube aproveitar o bom momento para lucar com isso e tornar o clube estável.

Veio 2013, primeiro ano no Gauchão e o Alviazul conseguiu manter-se na elite. Neste ano, 2014, as coisas não deram certo e estamos na Segundona, salvo um milagre dos tribunais.

Como dizem os sábios, chegou a hora de dar um passo atrás para conseguir dar dois para frente. Não vai adiantar chorar o leite derramado. É arregaçar as mangas e trabalhar, renascer das cinzas. O presidente Luís Oselame e sua equipe já provaram outrora que conseguem. É hora de repetir o feito de 2012.