Uma dupla afinada

Aproveito o espaço desta coluna para homenagear duas pessoas que, além de queridos amigos, fazem parte de uma família que aprendi a admirar ao longo dos anos que moro em Bento Gonçalves. Quem conhece Cleimar Sfredo e seu filho Ramielc (que é Cleimar invertido, para quem ainda não sabe) tenho certeza que sabe do que estou falando.

Além de muito amigos, pai e filho são companheiros de viagens pelo Brasil afora. Cleimar faz questão de acompanhar o filhão nas competições do Campeonato Brasileiro de Regularidade.

O presidente do Sindibento aproveita, nas horas vagas, para desafiar o filho em algumas trilhas, mostrando que ainda tem muita lenha para queimar. Parabéns, Cleimar e Rami, pela bela família construída e que vocês possam continuar por muito tempo exercendo esta parceria tão alegre de se ver.

Citadino de campo

Ainda estou querendo entender porque os clubes de Bento Gonçalves desistiram de participar do Campeonato Municipal de Futebol de Campo. Não temos quórum nem para fazer um quadrangular. Para uma cidade como Bento, isso é inadmissível. Como é que na antiga Copa ExpoBento, tínhamos 32 clubes participando? A Semjel fez o seu papel, abriu as inscrições para o campeonato. Então, porque os clubes não apareceram para se inscrever? Mistério…

Projeto cancelado

Durou seis meses a tentativa do Esportivo de se tornar um time conhecido nacionalmente em 2014. No início da semana, foi confirmada a saída do diretor executivo do Alviazul, Bruno Noventa. Em uma decisão amigável, ele foi desligado do clube que, como já se sabe, passa por dificuldades financeiras.

Noventa chegou para mudar a filosofia de trabalho do Esportivo, mas não conseguiu. A equipe fracassou dentro de campo, as contratações não vingaram e o time, até o julgamento do STJD, no Rio de Janeiro, está na Divisão de Acesso. Ele está voltando para Minas Gerais, sua terra natal, onde deve assumir um novo projeto.

Semana de notícias ruins

Algumas pessoas teceram muitas críticas quando anunciei, de forma antecipada, que o Esportivo havia perdido o projeto de captação de recursos da Fundergs. Na verdade, o Alviazul tentava reverter a situação com um novo projeto, mas, mesmo assim, recebeu nova resposta negativa da fundação. Foi mais uma notícia ruim no meio da nuvem negra que ronda o clube.

Há algumas semanas venho trocando e-mails com o vice-presidente de Administração do Esportivo, Gilson Rigo, que me fez algumas colocações pertinentes, mostrando que a equipe do presidente Luís Oselame não ficou parada ao longo destes meses.

Entre outras coisas, Rigo afirma que a direção não foi omissa no caso Márcio Chagas. Ele revela que pouco mais de 24 horas depois do fato acontecido, a diretoria teria entregue dois nomes de pessoas que poderiam ter envolvimento no caso. O vice-presidente lembra que o grupo que comanda o Esportivo hoje o faz por amor ao clube, desembolsando, inclusive, dinheiro do próprio bolso para manter as coisas funcionando no Alviazul.

Caro Gilson Rigo, posso apenas dizer que sei muito bem da seriedade e do caráter de todos os dirigentes do clube, mas alguma coisa saiu dos trilhos para tudo dar tão errado em 2014. Azar? Não sei se é só isso.