Ainda falta 1

Após a punição de perda de mando de campo e pagamento de multa, o Esportivo volta suas atenções para dentro de campo. Um ponto separa a equipe do temível rebaixamento. O detalhe é que o Alviazul depende de suas próprias forças para ficar na elite. O São José precisa da vitória para chegar as quartas de final do Gauchão.
O certo é que os jogadores precisam dar o sangue nesta última partida, como alento pela fraca campanha desempenhada na competição. A permanência na Série A vai determinar se o futebol continua no segundo semestre, com a Copinha, ou se o Esportivo fecha as portas este ano e retorna em 2015 na tenebrosa Segunda Divisão. Cabe a nós, torcedores, empurrar a equipe amanhã. Mesmo que sejam aqueles 300 de sempre, mas é fundamental, a união de todos em prol do Alviazul.

Sampaio portenho

Menino prodígio do motociclismo brasileiro, o bento-gonçalvense Pedro Sampaio começa o ano acelerando em terras estrangeiras. Neste final de semana, ele estará em Santa Fé, na Argentina, participando da primeira etapa do Campeonato Argentino. Com apenas 16 anos, Sampaio já acelera como veterano e vai competir na categoria Elite, com motos de 600 cilindradas. Atual campeão brasileiro da GPR 250, o garoto vai utilizar a experiência internacional como preparativo para a estreia nacional na GPR 600. Boa sorte, fera!

Sensatez na licitação

Durante a semana fiquei com os poucos cabelos que ainda tenho em pé ao ver a licitação de arbitragem da prefeitura para a Copa Amizade. Olhei o edital e vi que lá estava a bendita exigência de se ter dois árbitros Fifa do Rio Grande do Sul. A medida iria permitir que apenas uma empresa, como já havia acontecido no ano passado, participasse do processo licitatório.
Felizmente, o pregão acontece somente no dia 21 e permitiu que a Secretaria de Esportes alterasse o documento. Agora a exigência são dois árbitros do quadro da CBF e não somente do estado, mais de qualquer lugar do país. Algo bem mais sensato e transparente, como devem ser as coisas no poder público.

Onde estão os times?

Estão abertas as inscrições para o Citadino de Futebol de Campo e pouquíssimas equipes apareceram para se inscrever. Será que o pessoal perdeu o interesse pela competição ou os atletas estão migrando para a Copa Amizade? O fato é que times tradicionais como Malharia, Panizzi, Planalto e Juventus não deram as caras.

A hipocrisia do racismo

Atos racistas são nojentos e inaceitáveis em qualquer situação, isto é fato. Mas nossa sociedade adota parâmetros onde todo mundo quer demonstrar que é contra o racismo e defensor da moral e dos bons costumes. Acredito que este tipo de atitude nada mais é do que hipocrisia.
Afinal, não são só os negros que sofrem em Bento, no Brasil e no mundo. São também os gordos, os baixinhos, os deficientes e por aí vai. O racismo existe e precisa ser combatido. Mas e a discriminação, quando é que ela vai ser combatida?
Nesta semana, o humorista Danilo Gentili fez a seguinte piada: “King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”. Foi praticamente execrado pelos ativistas de plantão. Sua resposta: “Alguém pode me dar uma explicação razoável por que posso chamar gay de veado, gordo de baleia, branco de lagartixa, mas nunca um negro de macaco? Na piada do King Kong, não disse a cor do jogador. Disse que a loira saiu com o cara porque é famoso. A cabeça de vocês é que tem preconceito.”
Resumindo, nossa pressa é tão grande em querer opinar sobre as coisas que, muitas vezes, esquecemos de analisar o seu contexto. Quem nunca chamou um gordo de baleia ou um cara alto de girafa? Não, ninguém vai admitir que já cometeu um ato racista. Mas, com certeza, já reclamou que Bento está ficando cheia de haitianos. Esquece que a vinda deles se deu da mesma forma que a de seus ancestrais, italianos. Vieram para cá, com uma mão na frente e outra atrás, em busca de uma oportunidade. Apenas uma diferença, a cor.