A abertura da FIMMA BRASIL 2013 nesta segunda-feira deu bem uma amostra do que serão esses cinco dias de Feira. A FIMMA conquistou imenso espaço no mundo todo, tornando-se a quinta maior do gênero. Não tenho dúvidas de que, quando foi gestada e teve sua primeira edição, seus idealizadores não imaginavam atingir tamanho grau de excelência, de notoriedade, de projeção mundial e de importância para a indústria da madeira e moveleira, desde as individuais, micros, pequenas, médias e grandes empresas. Poucos empresários teriam condições de viajar para conhecer máquinas, matérias-primas e acessórios para o ramo e não só por problemas financeiros, mas pela possibilidade de ter acesso a tanto em um só local. A FIMMA proporciona essa visão global de tudo o que há no mundo para suprir as necessidades da indústria moveleira. Segundo o diretor Juarez Piva, são 653 expositores presentes sendo 424 brasileiros e 229 estrangeiros. Lançamentos mundiais estão sendo apresentados na FIMMA, seja no tocante a máquinas, matérias-primas ou acessórios. Na segunda-feira, os registros de visitantes apontaram a presença de representantes de 25 países, surpreendendo até mesmo as mais otimistas expectativas. Os projetos paralelos que estão sendo levados a efeito proporcionam aos que trabalham no ramo moveleiro especiais oportunidades de contatos e aprendizado. Além disso, a empresa SCM Tecmatic, uma das patrocinadoras da FIMMA, lançou o projeto “Nossos idosos, nossa história”, que é o aproveitamento da matéria-prima utilizada nas demonstrações. Elas serão aproveitadas para a fabricação de móveis – várias empresas aderiram ao Projeto, apoiado pela MOVERGS e FIMMA -, os quais serão doados ao Lar do Ancião. Sem dúvidas, Bento Gonçalves é, até sexta-feira, a capital mundial das indústrias da madeira e moveleira. Enquanto isso, na segunda-feira à tarde, o Prefeito Pasin fez uma reunião na prefeitura com algumas lideranças. Da reunião saiu a decisão sobre a RUA COBERTA. Bento tem reduzido tempo para iniciar as obras (até junho) e, por isso, todo o processo teve que ser agilizado. Particularmente, não entendo isso, já que ainda no ano passado aconteceu uma audiência pública sobre o assunto. A decisão atual é que a Rua Coberta será construída em uma das ruas próximas a Casa das Artes. Não vislumbro nela uma boa idéia já que eu e muita gente sempre imaginou essa rua na CENTRO da cidade, para beneficiar a toda a população. Mas, como está decidido, resta torcer para que a definição seja a melhor possível.