O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) informou que a liberação parcial do trecho na ERS-122, obstruído desde o dia 4 de novembro, após um deslizamento de terra e rochas, deverá ocorrer nesta semana. Para isso, equipes estão no local, no quilômetro 43, em Farroupilha, e devem intensificar os trabalhos de remoção para que a promessa seja, enfim, cumprida.

De acordo com a autarquia, após a retirada das rochas e terra ainda existentes no local, oriundas de detonações realizadas no trecho, uma equipe do Daer deverá realizar a vistoria. O objetivo da visitação é para dar prosseguimento à liberação do trecho. Desde a última série de detonações, realizada na sexta-feira, 6 de dezembro, a Encopav, empresa responsável pela manutenção da rodovia, já realizou a retirada de materiais que alcançam as 300 cargas de caminhão.

O bloqueio da via, além de causar transtornos aos motoristas, que precisam trafegar por estradas alternativas, tais como a BR-470, ERS-446 e RSC-453, passando por Carlos Barbosa e Garibaldi, provoca queda nas vendas do comércio de Farroupilha, principalmente, no setor de malhas. Para acelerar a liberação, duas retroescavadeiras, uma em cima da encosta e outra na pista, realizam o trabalho de limpeza.

Detonação de rochas é realizada em encosta na ERS-122; assista

Imagem aérea mostra situação de encosta na ERS-122, em Farroupilha; assista

Ainda nesta segunda-feira, 9 de dezembro, ainda estão previstas novas detonações em blocos de rocha que caíram com as explosões da semana passada. O procedimento é necessário, pois, segundo o Daer, facilita a remoção do material, podendo abrir novos espaços para a chegada de novas máquinas.

O Daer não garante que a liberação do trecho ocorre na terça-feira, 10. A notícia havia sido informada pelo secretário de Logística e Transportes do RS, Juvir Costella. No entanto, tudo vai depender do andamento do trabalho e da liberação pela equipe da autarquia estadual. O que é mantido pelo departamento é o prazo para liberação total do trecho, que deve ocorrer somente em 2020, após a construção de um tipo de contenção junto à encosta.

Fotos: Encopav/Divulgação