Pichação, roubo de lâmpadas e materiais além da quebra de banheiros públicos estão cada vez mais comuns em Bento

Atos de vandalismo contra o patrimônio público vêm se tornando cada vez mais rotineiro em Bento Gonçalves. O resultado disso, além de prejudicar os frequentadores e causar danos em vários locais da cidade, também acaba pesando no bolso do próprio bento-gonçalvense. Por ano, o custo aos cofres do município ultrapassa a casa dos R$42 mil, sem contar a mão de obra com os consertos dos danos.

Nos últimos dias, vários locais acabaram tendo prejuízos devido a depredações ou atos de vandalismo, em Bento Gonçalves. A Igreja São Bento foi um dos alvos. Saqueadores ingressaram no local, arrombaram um dos balcões e levaram vários objetos religiosos. Além disso, uma quantia em dinheiro, de valor e não revelado, também acabou sendo retirada de dentro do centro religioso, um dos mais visitados da cidade.

Já na segunda-feira, 28, dois banheiros públicos, na praça Centenário e Vico Barbieri, foram encontrados depredados pela população que frequenta os locais e por funcionários que realizam a manutenção. Segundo a administração municipal, um Boletim de Ocorrência (B.O) foi registrado junto à polícia e equipes iniciaram o trabalho de recuperação e conserto.

Fatos que não são isolados. Praças e banheiros públicos são locais no qual a incidência desses atos são mais recorrentes. No ano passado, por exemplo, os banheiros públicos, na época recém inaugurados na praça Achyles Mincarone, bairro São Bento foram alvo de depredação, com pichações, furto de canos, além de sujeira espalhada e necessidades fisiológicas feitas no chão do banheiro.

Na oportunidade, o Secretário Meio Ambiente, Claudiomiro Dias, revelou que as manutenções dos banheiros públicos são prioridade da Prefeitura e que estava sendo estudada a possibilidade de uma parceria público-privada para a manutenção e cuidado destes locais.

A parte da iluminação também é atingida em vários pontos da cidade. Furto e quebra de lâmpadas são registradas por moradores, que levam as reivindicações até o setor responsável da administração municipal.

Fatos esses que geram custos aos cofres e que acabam sendo pagos, por consequência, pelos próprios moradores da cidade. Segundo Dias, a cidade registra de três a quatro depredações por mês. O custo mínimo para a recuperação dos locais e nova entrega para o uso da comunidade é R$3,5 mil, sem conta o valor pago para a mão de obra. Se essa média for somada ao período de 12 meses, o custo chega próximo aos R$42 mil.