destilado por uma mulher cansada de ser boazinha.

  • Mesmo não querendo, a população brasileira é pega de surpresa assistindo o BBB. Toda vez que pega o celular na mão é um susto diferente, porque a internet não é terra de ninguém, mas é dos memes, da falta de respeito e do regurgito da toxicidade. Se piscar tá lá o papel de parede do Bial na tela.
  • Mas como assim, o Bial não ?
  • Para o peregrino ‘João de Santo Cristo’ desse mesmo BBB aí – não o do Bial, o de 2022 – , conhecido pelo número 16, ‘a gente acolhe quem é frágil, não quem é forte. Porque quem é forte não precisa’. É mais fácil ser conivente com a superficialidade do comboio. Arthur, continua assim! O pão e circo está sendo engolido a seco aqui fora. Quem tá se lambuzando de ‘açúcar’ é a conta bancária da família, né? Só falta vergonha na cara, porque alheia já tem.
  • Meu terapeuta que me perdoe, mas alguns TikTokers conseguem me tirar do fundo do poço ‘duma’ forma… Parabéns.
  • A moda é ter opinião. Sobre tudo. E também não ter opinião. Sobre nada. A moda é mudar tudo. Colocar o arroz por cima do feijão, furar o todinho no meio da embalagem. Transar ouvindo louvor. Fazer jejum de 7 dias. Foda-se. Liberdade. Para todes.
  • O novo jornalismo visto naquela mesma internet ali de cima, para quem não sabe, consiste em usar todo amadorismo, informações erradas, sensacionalismo, falta de ética e de imparcialidade possíveis. Verdadeiros rombos de reportagens. Uma tristeza falar disso, bem aqui.
  • Descobri que o melhor alucinógeno natural é a privação do sono. E descobri que, com isso, não poderia ser uma boa mãe.
  • Um pouco de tudo, um tudo de nada. Pelo menos estamos contribuindo para a decadência da humanidade. Às vezes parece que o mundo encolheu, que não há saída da bolha, que não dá mais pra sair do círculo. Junto as mãos só esperando pela morte. ‘Deus’, careca e esguio tira meu óculos de realidade virtual e pergunta “e aí, como foi?”

Se alguém se sentir ofendido com algumas dessas coisas, eu escrevi quando estava bêbada.