Verão é sinônimo de piscina, que deixa as férias ainda mais alegres. Mas a diversão só será completa se você e sua família não descuidarem da segurança, tanto em casa como no clube.

A estrutura e, sobretudo, as atitudes das pessoas podem evitar – ou não – um grave acidente. Basta ficar atento.

O tema é ainda mais importante se levarmos em conta que o Brasil não possui regras bem definidas para a construção, a manutenção e o uso desse espaço de lazer. Não existe uma legislação nacional que estabeleça normas específicas. E o pior é que mais da metade das mortes por afogamento de crianças, na faixa de 1 a 9 anos, acontece nesses ambientes.

Como é praticamente impossível não cair na tentação de se refrescar, veja dicas dos especialistas.

O que reparar

• Muita atenção com azulejos rachados ou quebrados, e suas pontas cortantes. Se estiverem em bom estado, mas escorregadios (ou a água apresentar coloração esverdeada), é sinal de que a limpeza não está sendo bem feita.
• Note se os ralos têm grades de proteção. Sem elas, cresce o risco de sucção de cabelos, de braços e de pés. De qualquer forma, mantenha uma distância segura.
• Se sentir cheiro de cloro muito forte ou ardor nos olhos e mucosas a cada mergulho, fique atenta: essas são indicações de que o produto foi aplicado em excesso.
• O ideal é que exista uma escada auxiliar – além da principal – para facilitar a saída dos banhistas em caso de emergência. Cheque se elas estão em boas condições, sem trincas ou fendas.
• Confira se a casa de máquinas está trancada.

Erros mais comuns e perigosos

• Copos e pratos de vidro ou de cerâmica nas bordas estão proibidos. Se alguém quebrar um desses objetos, os cacos poderão se acumular no fundo e será preciso interromper a diversão.
• Equipamentos eletrônicos próximos aumentam as possibilidades de choques elétricos.
• Nunca corra para evitar tombos e quedas.
• Se for mergulhar, não beba.
• Jamais pule de cabeça em locais rasos ou sem indicação de profundidade.
• Brincadeiras violentas ou de montar são perigosas e invariavelmente acabam mal, com pessoas feridas ou até afogadas.
• Se não souber nadar, evite boias como objeto de segurança, pois elas podem virar, esvaziar ou até mesmo furar. A melhor escolha é o colete salva-vidas. Não tenha vergonha de usar.
• Saia imediatamente da água se perceber que há raios onde está.
• Questione a falta de profissionais de salvamento – guarda-vidas – em parques aquáticos ou clubes. A orientação é de que haja um guarda-vidas para cada 350 m² de área, pelo menos. O ideal é que estejam disponíveis flutuadores de resgate e um cilindro de oxigênio, entre outros equipamentos de segurança.

Proteja as crianças

• Não descuide: a melhor maneira de evitar afogamentos é supervisionar constantemente a criançada à distância de um braço.
• Depois do primeiro ano, já é possível ensinar o bebê a nadar.
• Cerque a piscina com uma grade de, pelo menos, 1,20 m de altura (com barras verticais separadas por 12 cm de distância, no máximo), cuja base não esteja mais do que 8 cm acima do chão. Já o acesso precisa ter um sistema de autotravamento que dificulte a abertura pelos pequenos.
• Não deixe brinquedos no fundo ou flutuando, para que não chamem a atenção dos pequenos enquanto um adulto estiver por perto.

Fonte: portalvital.com