Correção!
Escrever, ler, reler e, mesmo assim, cometer erros, não é próprio de um colunista. Mas, aconteceu comigo. Na edição de sábado último, nas “últimas”, comentei sobre a Contribuição de Iluminação Pública, destacando os valores a ela pertinentes, comparando meses de 2018 com outros de 2019. Errei! Portanto, resolvi corrigi-los agora. Meu objetivo era entender a ou as razões para alguns aumentos que constatei. Porém, diante do erro, resolvi pesquisar mais, muito mais, em minhas contas de energia elétrica. Creio que a maioria das pessoas só olham o valor final que está pagando e comentam aumentos ou redução de valores totais. Todos erramos! Temos é que checar tudo.
Onde foi que errei!
Para começar, errei ao não conferir TODAS as minhas contas. O que constatei me deixou preocupado e, creio, deixaria qualquer um que preza o seu dinheiro. Vejamos, então. Em março de 2019, para um consumo de 193 kWh, a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) que me debitaram foi de R$ 9,36 e o preço dos kW foram de R$ 0,40 (mas com OITO casas depois da vírgula, como se isso existisse no Brasil); já em maio de 2019, com consumo de 228 kWh, a CIP cobrada foi de R$ 10,54, ou seja, 12,6% a mais (porque consumi mais de 200 kwh levei a “paulada” percentual, pensei).
Agora não errei!
Mas, na conta de setembro de 2019 (pagamento em 04/10/2019), com consumo de 201 kWh, a CIP é de R$ 14,78, ou seja, 40,22% de aumento sobre maio de 2019, ambos os meses com consumo superior a 200 kWh mensais. Claro que, desta vez, CONFERI. Eu não errei o cálculo. Foram “módicos” 40,22% de aumento, meeeesmoooo!!! Mudaram a legislação? Quando? Baseados em qual índice de aumento houve tal aumento? E o que dizer a tarifa da energia elétrica por kWh? Confiram suas contas e constatem. Caso a sua seja diferente, me informe, por favor. Talvez tenham errado o cálculo da CIP só na minha conta, né?
O povo quer saber!
Pois o COPOM resolveu reduzir a Taxa Selic para 5,5% ao ano. Maravilha! Espetacular! Sensacional! Era o “sonho dourado” de muita gente, não? Mas, tão logo a notícia foi levada ao ar por rádios e televisões, eis que me perguntaram: “-E agora, Frizzo? O que tu vais dizer? Que é ruim?” Respondi que, obviamente, não diria que “é ruim”. Mas, na verdade, o que eu queria saber, mesmo, é: É bom pra quem a redução da Taxa Selic? Ao longo do tempo, mais precisamente desde março de 1986 (Plano Cruzado, do Sarney, lembram?) essa taxa sobe e desce e nada acontece com os financiamentos para empresas (não apaniguadas pelo Poder) e pessoas físicas. Então, apreciaria se alguém me informasse o que o povão irá ganhar com a taxa a 5,5% ao ano. Publicarei na Coluna.
Observatório Social no CIC-BG
Segunda-feira, dia 16, o CIC/BG promoveu reunião-almoço tendo como palestrante o Sr. Ney da Nóbrega Ribas, presidente do Observatório Social do Brasil – OSB – com a presença de público inferior ao que seria normal esperar. Mas, o assunto do palestrante foi de extremo interesse. O CIC/BG marcou um grande tento com a palestra. Os presentes puderam saber a importância do OSB para os interesses da população. Ney Ribas foi contundente em tudo o que falou, deixando perguntas no ar.
Teremos respostas?
Ney Ribas questionou se realmente estamos comprometidos com o Brasil e que contribuição estamos deixando à sociedade –, Ribas falou sobre o pacto pelo Brasil proposto pelo OSB a fim de eliminar a corrupção no país. “É um despertar para que coloquemos um carimbo no País de área livre de corrupção. A cada dia, eu preciso ser exemplo, se quero mudança, eu preciso fazer das minhas atitudes um exemplo para as pessoas que estão à minha volta”, comentou. Na meta de eliminar a corrupção, o OSB chama a população, as empresas, a sociedade civil, os políticos, enfim a todos os que querem, realmente, atingir essa meta. Teremos respostas?
A união faz a força!
Surgido em Maringá, no Paraná, o OSB é uma instituição apartidária presente em quase 150 municípios de 17 Estados, que atua com foco em melhorar a gestão pública, de forma preventiva e sem denuncismo. Para isso, atua em quatro eixos – gestão pública, educação fiscal, ambiente de negócios e transparência. Além de monitorar a utilização dos recursos, atua para capacitar agentes públicos, como fiscais de contrato, por exemplo, e para que empresas locais participem de licitações e pregões, favorecendo a economia nos municípios. “Nós não somos caçadores de corruptos, nós queremos sim oferecer o nosso trabalho voluntário com diálogo e metodologia, buscando a excelência de gestão de cada cidade”, comentou Ribas. E então, será que a população dos 5.500 municípios brasileiros será sensibilizada pela OSB? A conferir!
Últimas
Primeira: Há muito tempo já internacionalizaram a economia. O mundo está aberto ao tal de “mercado”. Será que querem fazer o mesmo com a Amazônia?
Segunda: Os deputados federais decidiram testar a paciência da população? Sim, obviamente! É só ver o que estão fazendo com os Fundos Partidário e Eleitoral;
Terceira: Se não houver uma mudança constitucional URGENTE, havendo uma profunda reforma PARTIDÁRIA e POLÍTICA, o Brasil continuará sendo um “queéaquilo”;
Quarta: Talvez, com isso, pudéssemos ter, também, uma VERDADEIRA Reforma Previdenciária, com todos os brasileiros sendo tratados igualmente;
Quinta: As guardas municipais, da forma com que estão sendo constituídas, são questionadas no Supremo Tribunal Federal. Alega-se “inconstitucionalidade” em alguns pontos;
Sexta: Será possível que tudo tem que ser questionado no Brasil, mesmo que seja de interesse público? Uma nova Constituição precisa ser elaborada por uma comissão de “notáveis” apolíticos;
Sétima: O novo comandante do 3º BPAT de Bento Gonçalves, tenente-coronel Paulo Cesar de Carvalho, tem árdua tarefa: conter a onde de homicídios;
Oitava: Para tanto, precisará de muito apoio dos governos do município e do Estado. A Fundação Consepro faz muito, mas os governantes precisam ajudar muito mais;
Nona: Quanto a “atingir objetivos” na área futebolística, o Inter conquistou o flamante vice da Copa do Brasil. Agora é esperar para ver o que o Grêmio conseguirá na Libertadores.