Muita gente confunde as convulsões com crises de epilepsia. Mas existe uma diferença entre os dois problemas e é importante saber diferenciá-los. “A convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contração muscular involuntária de todo o corpo, ocasionada por aumento excessivo da atividade elétrica discriminada em específicas áreas cerebrais”, explica o professor da USCS William Malagutti.

Causas da convulsão
Nem sempre é possível prever qual foi a causa da convulsão. Em alguns casos, pode ser desencadeada por fatores como febre alta em crianças menores de cinco anos; distúrbios metabólicos; pancadas na cabeça; traumas cranianos; falta de oxigenação no cérebro; doenças como tétano, tumores cerebrais, HIV, meningites; abstinência após uso prolongados de álcool e outras drogas; e até mesmo o efeito colateral de determinados medicamentos.

Além da já citada epilepsia, que pode desencadear a convulsão mesmo sem que a pessoa apresente um dos problemas acima. “O risco de novas crises convulsivas diminui nos casos ocasionados por drogas, álcool, efeito de medicação ou distúrbios metabólicos quando esses problemas são tratados ou corrigidos. Nos demais casos, existem medicamentos indicados de acordo com o tipo de convulsão para controlar as crises e evitar o retorno delas”, diz.

Como agir diante de uma convulsão
Ao presenciar uma convulsão, o atendimento médico deve ser acionado o mais rápido possível. Enquanto o socorro não chega, é importante manter a tranquilidade e saber o que pode ou não ser feito. Algumas dicas podem ajudar.

• Deite a pessoa de lado para que ela não engasgue com o próprio vômito ou saliva;
• Levante o queixo da pessoa para facilitar a passagem do ar;
• Retire de perto dela todos os objetos que possam oferecer risco de machucados ou lesões;
• Não tente puxar a língua para fora nem insira qualquer objeto na boca.