Você é daqueles que come tão rápido que precisa esperar os colegas à sua volta terminarem o prato? Pois saiba que, perto deles, você tem maior probabilidade de ver a cintura inflar e o coração sofrer. É o que indica um estudo recém-apresentado em evento da prestigiada Associação Americana do Coração.

Para o trabalho, cientistas da Universidade Hiroshima, no Japão, recrutaram 642 homens e 441 mulheres de mais ou menos 51 anos. Em 2008, nenhum deles apresentava síndrome metabólica – conjunto de fatores que eleva o risco de doenças cardiovasculares, como hipertensão, diabetes e excesso de gordura ao redor do abdômen. Eles dividiram esse pessoal todo em três turmas, de acordo com a velocidade que cada um julgava comer: devagar, normal ou rápido.

Em cinco anos, os estudiosos perceberam que os apressados à mesa tinham um risco maior de desenvolver a tal síndrome metabólica do que quem comia num tempo normal: 11,6% contra 6,5%, respectivamente.

– Prepare a mesa e evite distrações

– Usar um jogo americano já dá vontade de passar mais tempo sentado. Só não vale ligar a TV ou ficar mexendo no celular.

-Quem não mora sozinho pode buscar companhia para ficar em volta da mesa. Um bom papo tende a estender o tempo das garfadas – só não vale abusar delas.

-Comece pela salada. Ao chegar ao prato principal, o cérebro logo receberá o sinal de saciedade.

Após cada garfada, repouse a faca e o garfo ao lado do prato. Ao segurá-los o tempo todo, a tendência é emendar uma abocanhada na outra, sem descanso.

-No início do treino para desacelerar a refeição, prefira ingredientes mais resistentes. Como trocar o purê pela batata.

– Não é necessário ter horário fixo. Mas não custa reservar 20 minutos para se alimentar.

Fonte: saude.abril.com.br