Neste domingo, 21 de setembro, foi o Dia Mundial da Árvore. Para marcar a data e simbolizar oficialmente o início do trabalho de manejo na Reserva Biológica Dárvin João Geremia, a Prefeitura através da Secretaria de Meio Ambiente, realizou uma solenidade com alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio do Colégio Estadual Padre Landell de Moura. O evento foi realizado na manhã desta segunda-feira, 22 de setembro, quando foi plantada uma muda de pintangueira na reserva e depois, o grupo de 50 estudantes percorreu uma trilha ecológica.

O ato contou com a presença do prefeito Guilherme Pasin, secretário Luiz Augusto Signor; diretora da escola, professora Vanise Marconi, e dos filhos do patrono da reserva, Fabiane e Vander Geremia. Um dos trabalhos a serem realizados no local é a readequação da flora, com a retirada de plantas exóticas que foram plantadas de forma irregular, conforme a legislação ambiental, pois a área é de vegetação nativa. A ação integra o projeto da administração municipal de proporcionar uma melhor qualidade de vida aos munícipes e promover ações sustentáveis. Desde 2013 a equipe da secretaria já realizou o plantio 1,7 mil árvores no município.

A história da Reserva
Em Bento Gonçalves, a Reserva Biológica foi criada através do decreto nº 1.339 de 11 de abril de 1980. O objetivo foi a preservação, proteção integral e permanente do ecossistema e recursos naturais da área de 2,6 hectares inserida no meio urbano da cidade. Na época de sua criação, denominou-se Reserva Biológica do Planalto, mas em 28 de setembro de 2005, através do decreto 6.022, passou à denominação de Reserva Biológica Dárvin João Geremia. Esta data coincide com o cercamento do espaço, que contribuiu para o isolamento e preservação da área. Em 2011, passou a integrar o Cadastro do Sistema Estadual de Unidades de Conservação. Além disso, a Lei Federal nº 9.985/2000 estabelece que entre as atividades permitidas em reservas biológicas está a visitação, com fins educacionais e a pesquisa científica.

Ações de manejo na Reserva
– Refazer o cercamento nos locais onde a tela encontra-se danificada;
– Acrescentar fios de arame para reforçar a sustentação da tela;
– Colocar concertina em cima dos portões para coibir a entrada de vândalos no espaço da reserva;
– Colocar placas indicativas do caminho e da distância percorrida;
– Colocar placas de identificação nas árvores para trabalhar o nome popular, comum e algumas características da flora;
– Colocar painéis que identifiquem a fauna existente no local;
– Colocar painéis com o mapa esquemático da trilha;
– Confecção de material didático para trabalho em sala de aula;
– Retirada das espécies exóticas introduzidas acidental ou propositalmente na Reserva.