ROTEIRO GASTRONÔMICO I

Não faz muito tempo um amigo meu, cujo nome preservo para evitar possíveis constrangimentos, me ligou numa sexta-feira e disse “vou passar aí te apanhar e tu vai jantar comigo”. “Ok”, eu disse. Ao embarcar no carro dele eu perguntei “onde vamos”? Ele disse “lá no Barracão”. “Alto lá” eu retruquei “Barracão City, lá no posto”? “Não”, ouvi como resposta. E fomos parar no PIEGORA, que eu ainda não conhecia. Chegamos cedo, portão fechado, veio um rapaz e perguntou “fizeram reserva”? “Não”, foi a resposta. “Estamos lotados”. “Vamos embora”, eu disse, “vamos evitar constrangimentos”. Ele disse: “espera um pouco”. Desceu do carro, perguntou se o Enio estava, a resposta: “tem um compromisso”. “Então, podemos entrar e tomar um espumante”? “Sem dúvida”, foi a resposta. E o portão se abriu. Entramos, tomamos um NATURE, daí um pouco apareceu o Enio, “il capo”. Nos convidou para sentar e, sentou com a gente. A partir daí foram 4 horas de conversa agradável “le venhesto fora tute”, o Nature se foi, pedimos um ótimo vinho e fomos obsequiados com pratos da culinária internacional, ‘duma’ qualidade e apresentação impecáveis, em ambiente rústico e acolhedor. Conheci toda a família De Paris: os filhos Douglas, Lorenzo e Diego, a mamãe Maggada e, a Gessica, grande “Chef de Cousine”, nora do Enio. Conheci também toda a Pousada, “sete estrelas”. Saí de lá encantado inclusive pela cordialidade dos De Paris, com quem me relaciono desde criança e tinha como referência um ícone das lideranças do Barracão, o saudoso ROMANO DE PARIS. Dias depois retribui, com jantar, aqui na empresa. Foram mais de 4 horas de convivência fraterna que me fez um bem danado.

ROTEIRO GASTRONÔMICO II

Nesta quarta me levaram a Tamandaré, no Espaço de Eventos do Benito e da Edite Chesini, para a tradicional janta das quartas-feiras, que reúne convidados e frequentadores da boa mesa, presença de empresários, políticos, amigos e lideranças comunitárias. Na chegada, o visual dos carrões estacionados. Ao entrar, todo “empacotado” com a neve se prenunciando, aquele olhar como se eu fosse o fiscal do ICM, ou um Agente de Saúde. Logo me identifiquei, CAPRARA, DO SEMANÁRIO. Mudou tudo, virou festa, he he he. Inserido no contexto, familiarizado, olhei para a mesa: copa, salame, formaio duro, pane fresco, “bem como o diabo gosta” diria “me nono”. Me atraquei e, “nham, nham, nham”. Comi uma copa “dos Deuses”. Fui alertado, “vai com calma que tem muita coisa”. Olhei para a cozinha lá estava Da. Edite, entre o preparo dos pratos e a “briga” com a louça. No servir, e também fazendo as vezes de debatedor, o Benito, ele sabe um pouco de tudo e sobre tudo. Daí a pouco vem à mesa uma sopa de “fasoli”, daquelas da Nona. Eu não como sopa, se eu como sopa não como mais nada, é uma refeição, mas não resisti. Me servi, depois me servi e, por fim, me servi de novo. Meia copa, meio salame, três mini pratos de sopa, e pó basta! Não! Ai veio mondongo, adoro mondongo, minha vó e minha mãe faziam. Bem, vá lá, como vou resistir? Provei um pouco, o molho era leve, uma delícia, ai provei de novo, depois de novo. E, de novo, agora chega! Não é que apareceu outro dos meus pratos preferidos “língua com ervilha”. Na minha juventude eu poderia tranquilamente me chamar “Henrique Alfredo Língua com Ervilha Caprara”, de tanto que eu comia. Lá fui eu de novo, cheguei a pensar que deveria estar ali o “Quero Quero do Itacyr” que precisa de uma reconstituição celular. E comi, comi, comi, “son andato via eschonfo”. Vejam então que eu sai de uma cozinha internacional no PIEGORA, para uma cozinha de raiz, italiana, como nos tempos da Nona. O ambiente era familiar. Daí então brotaram discussões, debates, colocações de toda ordem. Uma das colocações que achei interessante foi essa: “Tamandaré faz fronteira com Farroupilha, Bento e Garibaldi. A quem pertence Tamandaré”? Sensacional. Deu para constatar que 90% dos “Tamandarinos” trabalham em Bento, gastam em Bento, vivem em função de Bento. “Aqui veio o Pasin, veio o Diogo, mas ainda não veio o Prefeito de Garibaldi”, bradou Benito. E todo mundo foi chamado para a conversa, o Bolsonaro, o Senador Heinze, o Governador Leite, era uma confusão generalizada, foi um Grande Momento interrompido apenas para “ir ver a neve” – para alguns, chuva congelada – para outros, mas era neve mesmo. Entrei lá às 19:30 saí às 22:30. Na volta para casa, quando eu estava chegando nas proximidades do Cemitério Parque, para ser mais preciso, uma grande nevasca. Meu carro, ruas, árvores ficaram brancas. Não resisti, peguei o celular e tirei fotos. Quando fui olhar as fotos vi que tirei com o limpador de para-brisas ligado, virei o carro porque, depois da divisa, em Bento, não caía neve. Voltei, desliguei o limpador e tirei as fotos de novo. Adivinhem porque eu tirei fotos com o limpador do para-brisas ligado?

AS CONSEQUÊNCIAS

Cheguei em casa “com la pança eschonfa” e quem disse que eu conseguia dormir? Lá pelas 3 horas da madrugada veio a ideia, “luminosa”, vou ter que derreter, o sacol, o salame, o pane, o bucho, a língua com ervilha”, então, COCA-COLA neles! Segundo a “lenda” a COCA derrete tudo, comida, estomago, fígado, ossos, juro que cheguei a pensar, “porque o Bolsonaro não tomou Coca-Cola para desentupir aquelas tripas coladas”? Bem, procurei a Coca-Cola pela casa, nada. Ai eu pensei, tem Coca-Cola lá no Jornal. Pensei, Jornal, logo caiu a ficha (detesto esta expressão), bah, tchê, quando eu saí às 18 horas deixei o aquecedor ligado! De pijama, pantufa, japona, um cobertor nos ombros e “um capeleto in testa”, lá fui eu para a operação “desliga o aquecedor”. Dei uma espiada no quarto da minha filha e lá estava o MIKE, um Golden, dormindo. Quando ele viu aquele “monstro” que parecia de partida para o Polo Norte, ensaiou um ataque e bradei: “MIKE, quieto”! Ele reconheceu a voz daquele “espantalho” e se acalmou. Desliga alarmes, desce na garagem e, partiu! Chegando no jornal, desliga os alarmes, abre a casa, sobe, desliga o aquecedor e, alegria da madrugada, tinha COCA-COLA, apanhei três. Chegando em casa tomei duas, ouvi uns roncos estomacais mas, “dormi que nem uma porca” diria me Nono. Fui dormir às 4, acordei às 7 como sempre faço e, quando eu fui conversar com Deus eu agradeci a Da. Edite e Seu Benito pela copa, pelo salame, pelo pão, pelo formaio, pela língua com ervilha, pelo pudim que me serviram na sua abençoada casa, que me deu a sensação de estar na Casa da Nona em BARRACÃOCITY. Por falar em BARRACÃO e, aproveitando essa onda de pedágios, assim como o fato de SAN PIERO estar bombando com seu CAMINHOS DE PEDRA, porque não colocar um pedágio no Barracão? Ele, o Enio, que está bem de vida com o seu PIEGORA, vai ser o empreendedor e, eu, que “tô mal chapa” vou administrar. No painel do pedágio, ao invés da placa da TRAMONTINA vamos colocar o QUERO QUERO do Itacyr, ele precisa de um “upgrade”. Urubu é que não! É uma ideia.

O LANCE DE BOLSONARO

Alinhado ao Senador Heinze, Pasin tem a sua candidatura a Deputado Estadual fortalecida

O Presidente Bolsonaro e o Vice Mourão estão rompidos, assim o Exército, que fazia ensaios, agora está quieto em seu canto. E, Mourão, que fazia escola, falava bem e era grande referência de idoneidade do Governo contra os ladrões da República, sumiu de cena, está, ou estava no exterior, não quer assumir a Presidência nem nas emergências de saúde do Presidente. Falava-se que seria candidato ao Governo do RS, na ausência de chances parece lançar-se agora candidato a Governador do Rio de Janeiro. Bolsonaro, acuado, deve ter ouvido seus “próximos” e o Ministro Guedes. Guedes deve ter dito “precisamos das reformas assim, precisamos do Centrão aproveita e te une a eles, fortalece teu poder político”. O Senador Heinze e o Ministro Onix devem ter dito: “convida o Presidente do Progressistas, Senador Ciro Nogueira, para Ministro Chefe da Casa Civil, o Centrão vai te apoiar e sairás fortalecido”. E foi o que Bolsonaro fez. Com isso ele realmente saiu fortalecido, o poder político voltou na plenitude a comandar o país, sem os “pitacos” dos militares e do Mourão. Paralelamente, a Candidatura de Heinze a Governador saiu fortalecida. Brotou também a candidatura para Governador do Estado do Ministro Onix (DEM), que assumiu o legendário e Super Ministério do Trabalho e Previdência. E, o Governador Leite, que namorava com o PP e MDB uma coligação para sua sucessão, perdeu força porque agora PP e MDB estão apoiando Bolsonaro que não quer nem ouvir falar de Leite e, vice versa. Até o Ex Prefeito Guilherme Pasin, coordenador da campanha de Leite a Governador, saindo dos trilhos do PP, agora alinhou-se ao Senador Heinze, os dois estão cantando aquela canção “AMOR I LOVE YOU”, da Marisa Monte. E, a Senadora Ana Amélia Lemos (Progressista), que é Secretária de Estado do Governador Leite para “ASSUNTOS DE NÃO FAZER NADA”, resiste e está lendo o livro ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS. E, assim, nós vamos “VIVENDO DE AMOR”, na esperança de um país mais saudável e mais feliz.