A força jovem que entusiasma

Gosto muito de interagir com os jovens. Disso elaboro minhas próprias pesquisas de opinião assim é que, o movimento em favor do Brasil não me surpreendeu pela magnitude. Quando questiono os jovens sobre se continuam ou não apoiando o Bolsonaro, metade dos que apoiaram me responde que sim, a outra metade me responde que não. Quando questiono porque passaram a ser contra Bolsonaro eles me respondem “não concordamos com o que ele fala”. Cogitam os jovens de uma terceira via, falam em Ciro Gomes, Ciro é tão desbocado quanto Bolsonaro, mas Ciro não tem idoneidade política, é um charlatão, não respeita ninguém. A terceira via então deverá surgir ou com Dória, Governador de São Paulo, ou Eduardo Leite, nosso Governador. Dória é um “bad boy”, manipula com forças políticas de São Paulo, quer ser Presidente, agride tanto quanto Bolsonaro, assusta. Paralelamente, Leite é um hábil político, neutralizou a “oposição” por ser Gay assumido, trabalha para vencer Dória na Convenção do PSDB e ser candidato a Presidente. Se Leite for candidato vai, certamente, levantar a força jovem que gosta dele e, se eleito, poderá repetir o fenômeno Collor de Mello. Mas, presumo, não tem a força para se eleger pois no momento as eleições estão polarizadas entre Bolsonaro e Lula. Enquanto esse jogo ocorre a economia é gerenciada pelo nosso “primeiro ministro” ou “Presidente Executivo” ou “Ministro da Economia”, Guedes. Todos se queixam, desde pequeno que eu ouço ou políticos fazerem politicagens e o povo brasileiro sofrer, é da nossa cultura. Ao andar pelas estradas vejo uma romaria de caminhões transportando riquezas, as empresas transportadoras, outrora fragilizadas, estão sólidas, as empresas se fortalecem, sofrem com as dificuldades em matérias primas, porém houve uma retratação da produção de insumos em razão da pandemia, tudo vai se ajustar ou todos estão se ajustando. A agropecuária cresce em grandes proporções, o Brasil será, sem dúvida, o celeiro do mundo. A crise do Covid, os baixos salários fez surgir uma gama interessante de jovens empreendedores, Bento também está se beneficiando, mormente no Vale dos Vinhedos e nos Caminhos de Pedra. Criatividade vende. Onde está o mercado, estão os investimentos. Há um movimento avassalador de grandes empreendimentos no Vale, com o que está sendo muito difícil impedir a descaracterização. Até mesmo a municipalização da rodovia estadual Bento-Monte Belo está sendo vista como positiva diante de seus aspectos negativos com o município está assumindo uma obrigação de estado e, indiretamente, contribuindo com Monte Belo. “O estado não faz investimentos necessários em melhorias e são necessárias” tenho ouvido.

O futuro do Vale

Esta semana visitei a Giordani Gastronomia, recebido pelo conceituado empresário Marcos Giordani, filho do “lendário” político e líder Zelavir e de Da. Dulci. Quantas ideias, quantos planos, quantos pontos de vista positivos encontrei na cabeça deste jovem de 34 anos, que militou pelo CIC, Bento +20, e por outras Entidades mas que tem encantamento especial pelo CONSEPRO, que acha fundamental para o Município. Ouvi-lo, sobre seus planos para a empresa, sobre os lançamentos que está efetuando rumo a prosperidade, provar do excelente vinho Merlot que me serviu, da qualidade extraordinária do que veio a mesa, foi entusiasmante e gratificante. Mais gratificante ainda foi ouvi-lo sobre sua visão sobre o futuro do Vale e de Bento. “Uma estrada separaria a zona histórica da zona investidora, vou lutar para que isso aconteça” disse. Quando coloquei que as lideranças do Vale estão desconexas, falta união e exercitarem uma acentuada rivalidade, agindo como se o Vale fosse um município independente quando não é, que não vejo reuniões frequentes de debates, de planejamento, de reivindicações, de monitoramento sobre o futuro do Vale, ele respondeu que “precisamos mudar isso através de ações positivas em favor da consciência da importância do que somos e para onde vamos caminhar”. E arrematou: “estou me recompondo, inovando, fazendo novos investimentos, vou voltar com mais intensidade, até mesmo em favor das Entidades representativas que estão fragilizadas, com necessidade de novas posturas e com visão de futuro”. Foi um deleite ouvi-lo, me reciclei em algumas ideias, renovei minha dose de energia, olhei para o futuro de Bento e pensei “os jovens guerreiros estão a postos” uma Bento mais próspera com mais civilidade é possível, basta ir à luta, guerreiros nós temos. Quem os comandará ou, vão “dar de si”?

A presidência do Ipurb

Desde que foi criado o IPURB não conseguiu ter vida própria, independente sempre foi atrelado ao prefeito, chegou até a ter dois presidentes um “adoc” de um partido e, outro, nomeado pelo Prefeito, de outro partido, as coligações determinam essa postura, tipo “agradar gregos e troianos” ou “loteamento de cargos”. Pelo que eu estava ouvindo nos “bastidores” da comunidade tinha como certa a queda do Presidente do Ipurb Heitor Tartaro. Há uma diferença abismal, em se tratando de Entidades, mormente as atreladas a municipalidade, em conduzi-las tecnicamente politicamente. Num município empreendedor, com investimentos selvagens mesmo em respeito a lei, por vezes, em desrespeito a lei, é preciso “rebolar”, como diz o ditado “que nem bolacha em boca de velho” ou ser benzido por “Pai de Santo”. O Prefeito não disse nada a respeito da demissão “demitiu e pronto”, era um cargo de confiança, porém, a justificativa serviria para fins educacionais. Qual o Presidente do Ipurb que vai servir?

A Expointer

O Presidente Bolsonaro, respaldo por e em favor de …., botou fogo no “arraiá” diria um nordestino. Daí a pouco, na conversa com os travesseiros, ou com seus botões, se deu conta do exagero verbal, chamou o ex-Presidente Temmer e pediu conselhos. Saiu correndo para debelar o incêndio, conseguiu com diálogo. Sobreviveu politicamente. Hoje ele estará na EXPOINTER em Esteio de “alma lavada” tipo “eu falei o que tinha que falar, tive que pedir desculpas mas falei”! Hoje vai, certamente, fazer um discurso moderado, se é que vai fazer, e será tietado. E, segue o jogo da política brasileira que tem LULA, como ele próprio disse, “visitando as bases, articulando coligações em todo país”. Quem grita mais, ou quem fica quieto é quem ganha nesse jogo político? Mas o que eu queria mesmo falar da EXPOINTER é sobre o crescimento das empresas familiares. Ali entre Santa Tereza e Campinho existe uma CACHAÇARIA, a VELHO ALAMBIQUE cujo proprietário Ivandro Remus, disse, em entrevista, que está lançando na Exposição uma cachaça que está vendendo no mercado a 680,00 a garrafa. Bem, eu provei está semana uma cachaça da Giordani Gastronomia que é uma delícia. E é servida como cortesia aos clientes. E trouxe pra casa também uma geleia top, feita pela Da. Dulci, de mamão com laranja, “uma delícia” disse o filho Marcos. Vou conferir.

Erros e acertos

Errou o político ao levar a efeito, no Salão Nobre da Municipalidade, o lançamento do Festival de Balonismo, uma promoção com fins lucrativos e que envolve certo risco. O lugar certo seria a FUNDAPARQUE. Acertou o Prefeito em fechar, de forma definitiva, a Rua Coberta cuja localização, com o Semanário já preconizava, serviria de abrigo para o comércio e consumo de drogas bem como de prostituição, como reconhece o Prefeito. Por ironia agora a Municipalidade tenta dar vida turística ao Centro da cidade. Quando surgiu a polêmica da localização da Rua Coberta o comércio se posicionou contra a sua localização no Centro, que era o local adequado. O Prefeito decidiu pelo pior para não contrariar interesses do comércio que não quer saber da veia turística. O que a Prefeitura tem que fazer agora é restituir o trânsito da Rua Dr. Rolando Gude que no momento só se presta para estacionamento inclusive com gente cobrando por ele. Outro absurdo.

O trânsito caótico

A cidade inteira, de todas as formas e em todo o lugar, está comentando o trânsito caótico de Bento. Já fiz ver ao Prefeito que medidas simples e econômicas melhorariam o trânsito em pelo menos 20%. Mas parece que querem, na Secretária de Trânsito (Secretária de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana, baita nome), inventar a roda. Será que a nova roda inventada vai melhorar o trânsito? Não vai. Posso provar que não vai.