Bento Gonçalves tem quase duas mil famílias recebendo o Bolsa Família. Surpresa? Só para os alienados da internet que repassam bobagens sem fundamento, de cunho político-eleitoreiro e sem nenhum embasamento. São os que chamo de “inocentes úteis” (alguns nem tão “inocentes”) que se prestam a repassar o que é postado por uma quadrilha de politiqueiros, regiamente remunerados, invariavelmente atacando um ou outro lado (petistas e antipetistas, claro, porque os demais são meros “adesistas” de ocasião) sem se darem ao trabalho de conferir as “informações” que recebem. Pois bem, os beneficiários do Bolsa Família precisam do recadastramento sistemático para continuarem a receber os valores (para quem não sabe – e pelo que vejo, são muitos – o valor máximo pago é de R$ 306,00, mas para isso é necessário preencher uma série de exigências previstas na lei), sob pena de serem excluídos. O recadastramento está sendo feito pela Secretaria da Ação Social, nos Centros de Referência da Assistência Social – CRAS -, em três endereços. Como se vê, o Bolsa Família tem seus beneficiários apontados de exclusiva responsabilidade das PREFEITURAS de todos os municípios brasileiros. As fraudes – e há muitas – devem ser debitadas para as prefeituras (e se adotada a regra do “domínio do fato”, aos prefeitos), como foi o caso da matéria levada ao ar por uma rede de televisão. Por outro lado, houve repercussão um comentário que fiz sobre o chafariz da Via Del Vino. Sábado passado, vi, pela primeira vez – e moro no centro – o chafariz funcionando. Muitas crianças e adultos se divertiam com a dança das águas. A pergunta era: por que não funciona sempre o chafariz? Custo da água? Da energia elétrica? Obviamente, não, porque se um município do porte de Bento Gonçalves tem que economizar nisso, é melhor “fechar para balanço”. Fica, então, a pergunta no ar: Por que o chafariz não está funcionando permanentemente? Respostas para a comunidade, se julgarem que ela merece uma resposta, é claro. Já no tocante ao trânsito, estamos vivendo o pico do caos. Os conflitos sistemáticos – e não há mais horário para tanto, apenas maior ou menor intensidade – acontecem em praticamente todos os cruzamentos do centro da cidade. A ausência de sinaleiras em vários deles salta aos olhos até mesmo dos mais leigos usuários, sejam condutores de veículos ou pedestres. Mas, há que se ter fé, bento-gonçalvenses. Vai que hora dessas alguém decida contratar empresa especializada em trânsito urbano, um estudo profundo seja elaborado e, depois, ações colocadas em prática. Enquanto isso, temos que tentar sobreviver diante dos infratores de trânsito, notadamente os que acessam à esquerda no cruzamento da Avenida Planalto com a 13 de Maio e desta com a General Osório. E, talvez, com os “gênios” que trancam o cruzamento da General Osório com a Marechal Floriano. Oremos, irmãos! Vai que nossas preces sejam ouvidas!