Objetivo é reformar, aos poucos, toda parte defasada e revitalizar os espaços públicos

O Cemitério Central de Bento Gonçalves está passando por um processo de revitalização e melhorias. Além da limpeza dos pisos, paredes, túmulos e manutenção dos espaços físicos, realizada por equipes da Secretaria de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana (Segimu), o local também ganhou, na segunda quinzena de julho, a troca de todo telhado na ala onde havia infiltração.

De acordo com o secretário da Segimu, Marcos Barbosa, as ações vão continuar sendo realizadas ao longo das semanas seguintes. “Trazendo melhorias para a comunidade e mostrando o que temos feito. Nossas equipes estiveram nos cemitérios fazendo um importante trabalho de limpeza manual, demonstrando que não estamos medindo esforços”, destaca.

Cemitério Central está em processo de revitalização

O próximo passo será a instalação elétrica. Além disso, o local também vai ganhar uma nova iluminação. Após o processo interno para compra, será iniciada a instalação de lâmpadas led. “Aos poucos, reformaremos toda a parte defasada e revitalizaremos os mesmos, deixando um ambiente mais organizado e tranquilo”, garante.

Outros cemitérios também recebem adequações

As reformas que estão sendo feitas no Cemitério Central também serão realizadas nos demais. O do São Roque e Santo Antão estão passando pelos mesmos procedimentos. “Também é realizada a manutenção, pintura e limpeza. E, posteriormente, serão colocadas lâmpadas led”, afirma Barbosa.

Ao todo, o valor investido pela Prefeitura nos reparos dos três cemitérios públicos, incluindo a troca de 42 lâmpadas, é de aproximadamente R$45 mil.

Moradores querem ver os resultados

Franciele Salini Piegas, 28 anos, tem alguns entes queridos enterrados no Cemitério Central. Embora não vá com muita frequência ao local, já percebeu diferença no espaço. “Comparando da última vez que vim aqui para agora, percebi melhorias”, afirma.

Ainda assim, ela acredita que as manutenções devem ser feitas com certa frequência. “Tem que ter de vez em quando, acho importante. Não é porque eles estão falecidos que eles não representam nada”, opina.

Já o aposentado João Mion Filho, 73 anos, costuma ir ao local para levar flores aos familiares que já partiram. Por isso ele pede mais atenção em alguns pontos do cemitério. “Tem que melhorar a limpeza, está muito sujo. O muro, com uma boa mão de tinta, já ajudaria. O telhado está todo levantado, é até perigoso para as pessoas”, alerta.

João Mion Filho, 73 anos

Morador das proximidades do cemitério, Ermínio Gonçalves, 75 anos, também pede mais atenção. “Está feio. Quando vim morar aqui, há três anos, aquelas telhas já estavam quebradas e ainda continuam. É um cemitério grande, falta ajeitar. Não custa pegar um rolo e em dois ou três dias deixar o muro brilhando. Uma pintura bem feita dura cinco, seis anos”, conclui.