O tema segurança pública foi motivo de reunião nesta quinta-feira, 7, convocada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL BG) com a participação das principais autoridades da cidade e empresários do comércio. A onda de assaltos na cidade tem preocupado os lojistas, visto que apenas nessa semana foram registrados dois roubos.

De acordo com o presidente da CDL BG, Marcos Carbone, o momento é de buscar alternativas visto que o problema da insegurança na cidade é um fato real. “Estamos reunidos para discutir e buscar soluções”, ressaltou ao abrir o encontro. Carbone também cobrou das autoridades políticas presentes um retorno financeiro do que é arrecadado na cidade, visto que Bento Gonçalves é a 10ª cidade que mais arrecada impostos no estado. “Exigimos um retorno também em segurança pública do que geramos”, enfatizou.

O major José Paulo Marinho, comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (BPAT), confirmou a existência de um grupo de indivíduos que estão agindo principalmente em postos de combustíveis e farmácias. “São sempre os mesmos, que agem com motocicletas, e já estamos coletando informações e investigando juntamente com a polícia civil”, avisou. O major também alertou que a partir dessa sexta-feira serão iniciadas barreiras na cidade visando capturar os delinquentes. Para combater com qualidade a violência na cidade, major Marinho destacou a necessidade de pelo menos mais 50 policiais, porém enfatizou que o envio de efetivo depende do estado. Também destacou que o 3º BPAT possui toda a infraestrutura necessária para promover cursos para a formação de novos policiais.

Para Álvaro Becker, delegado titular da 2ª Delegacia de Polícia, a cidade passa por um momento delicado e precisa do apoio da população para ajudar a identificar os indivíduos que estão agindo na cidade. “O momento é de união, a cidade está crescendo, por isso os cidadãos não podem se acanhar e precisam denunciar e ajudar”, ressaltou. Entretanto, Becker também ressaltou os problemas enfrentados por falta de presídio. “Precisamos escolher quem é o pior bandido e liberar os demais, pois não temos local para colocá-los”.

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