Entramos em maio. Isso, mês “das noivas”.

Com o clima de liberdade/libertinagem que vivemos ultimamente, às vezes me pergunto: gente, por que ainda casamos? É verdade que a mulher veio conquistando seu espaço no mercado de trabalho e ver-se como propriedade de um homem já deixou de ser uma coisa over, é totalmente ultrapassado e nem pensamos mais nisso. O que há então de tão interessante nessas promessas de amor eterno e contrato de fidelidade? Qual a vantagem em juntar o que se tem e acabar dividindo o que se passa a conquistar?

Acredito que o passar do tempo tenha purificado um pouco as coisas. O casamento, que continha em si uma série de motivos civis, materiais e empresariais, agora não tem tanta razão de ser a não ser quando guiado pelo simples e genuíno desejo de ficar junto. Ou pelo menos deveria ser assim, creio eu. Então é bonito sim de ver. Bonito de ver sorrisos, de ver gente bem vestida, preparada especialmente para ouvir os votos, as declarações de uma intenção de vontade que depois, lutar-se-á por cumprir.

Por isso vamos publicar na próxima edição da NOI não apenas um editorial de moda especialmente elaborado resgatando as origens de símbolos do casamento (produzido por Edson Pereira e Ana Dotto), como também registraremos para sempre um dos enlaces mais bonitos da região nos últimos meses, a união em matrimônio de Evandro Speranza e Elicelene Zimermman. A colunista do Caderno S na NOI Caroline Pandolfo também abordará o tema dando dicas imperdíveis de como planejar um momento inesquecível para os convidados da festa.

Não, o casamento não caiu de moda. Ele se transformou. Quem nunca foi numa festa cheia de ostentação porém chata? E quantas vezes vamos à cerimônias simples, mas super divertidas, das quais saímos com a sensação de coração cheio? Nada errado em investir bastante na festa, aliás, é o que todo mundo quer, mas nem todo mundo pode. Então é importante considerar que chique mesmo é ser autêntico e verdadeiro. A partir de agora se você for convidado para um casamento um pouco mais alternativo, no que tange o sexo dos cônjuges, o lugar da cerimônia, a decoração um pouco mais inovadora, não se apegue, preste atenção ao que realmente importa – a essência do amor. E deste, todos precisam.