Arquiteta Urbanista e bailarina. Carla Rodighero Carer sempre se identificou com arte, e para ela as duas atividades estão ligadas. “Ambas são formas de se expressar, acredito que a arquitetura é uma forma de realizar o sonho de outras pessoas através da arte, já a dança, faço para minha realização pessoal, são atividades que se complementam”, afirma a profissional.
Carla explica que sempre se identificou com trabalhos que envolvessem arte em geral, como desenho, pintura, trabalhos manuais e a arquitetura. “Amo meu trabalho, porque completa minha realização pessoal. Quando estou criando, aliado a realização e satisfação dos clientes ao contemplarem o resultado final, é gratificante. Participar de todo o processo de concepção de um projeto, que nasce através de alguns traços, às vezes, em um pequeno pedaço de papel e então se transforma em algo concreto, palpável, proporciona os melhores sentimentos, bem estar e satisfação para outras pessoas”, garante.
Ela fez ballet clássico na infância, mas conta que na época não deu continuidade a atividade. Aos 17 anos, conheceu as aulas de dança oriental, e lembra que foi amor à primeira vista. “Nunca mais parei, atualmente pratico a dança junto com outros estilos e atividades, como jazz, dança cigana, dança tribal, zumba fitness e pilates, que me permitem conhecer outras culturas e ajudam muito no processo de criação no meu dia a dia profissional. Sem falar nas amizades que fiz, isto é, sem dúvida, um dos melhores benefícios que me proporciona”, argumenta.
Para Carla o processo de criação de um projeto é o que mais a encanta, a escolha de materiais, texturas, tratamento de superfícies, cores, as infinitas possibilidades, por mais domínio que se tenha num projeto o resultado final sempre surpreende. “Isso é único e acontece em cada projeto, é sempre um experimento. Estamos sempre lidando com o novo, e aprendendo”, esclarece a artista.
Com uma vida corrida, Carla procura conciliar as atividades. Para ela é fundamental amar o que faz e desta forma trabalha intensamente com a arquitetura, atendendo a clientes, realizando projetos, visitando obras, e em algumas noites e aos finais de semana se dedica a dança, através da prática e das aulas que ministra. “O principal para a realização de tudo isso é amar o que faço e também contar com o apoio incondicional de quem está ao meu lado, meus pais Carlos e Tere e meu noivo Henrique”, comenta.